Corpos deslocados em Mulheres Alteradas

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Thais Coelho da Silva

Resumo

Assumindo o corpo como ponto de encontro entre história, natureza, ciência e cultura, como um constructo mutante, passível de intervenções, engendrado em redes de poder e controle, produzido pela linguagem e dotado de significação, nos encontramos presentificados no mundo. Nosso contexto “pós-moderno” apresenta-se conflituoso e ambíguo, pois se revela ao mesmo tempo repressor e libertador, estando a todo tempo a dizer de nós, de nosso corpo e de nossos comportamentos, determinando e representando nossa experiência como seres humanos. Assim, através dos aparatos midiáticos, discursos são veiculados e destinados à regulação do sujeito através de sua identificação ou não com determinadas verdades construídas, ou através de efeitos de verdade. Atendendo à lógica capitalista do mercado de consumo, a mídia contribui para uma visão de corpo como artefato sócio-econômico-cultural que, ao ser constantemente construído e reconstruído na discursividade, se concretiza. A partir de tais entendimentos localizamos a obra da cartunista argentina Maitena como oblematizadora da questão do corpo, pois retrata sua provisoriedade de forma satírica.

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Como Citar
DA SILVA, T. C. Corpos deslocados em Mulheres Alteradas. Olhar de Professor, [S. l.], v. 9, n. 1, 2009. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/1457. Acesso em: 26 abr. 2024.
Seção
Artigos em fluxo contínuo