Literatura e história: Memória de violência em Desonra de Coetzee

Autores

  • Julia Tomazi Universidade de Santa Cruz do Sul - Unisc

DOI:

https://doi.org/10.5212/uniletras.v39i1.8905

Palavras-chave:

História. memória. literatura

Resumo

O escopo deste trabalho é estudar a presença de memória da violência nas personagens de Desonra, de Coetzee. A narrativa é ambientada na África pós Apartheid e carrega marcas também deste período denso para a história do país. O estudo se apoia, portanto, na hermenêutica e estudos da memória de Ricoeur, bem como nas definições sobre violência estudadas por Michaud e Girard e sobre memória pesquisadas por Le Goff e Halbwachs. Os rastros de violência investigados são aqueles deixados não apenas pela violência física, mas também pela violência psicológica. As marcas são armazenadas não apenas em uma memória e são sinais de uma sociedade que esteve oprimida por um considerável período e que se revolta. Na costura final, busca-se apontar o papel da literatura na denúncia de episódios violentos e relevantes historicamente.

Biografia do Autor

Julia Tomazi, Universidade de Santa Cruz do Sul - Unisc

Mestranda no PPGL Leitura e Cognição da Unisc

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Publicado

2018-10-18