O debate clássico do campesinato e sua resistência no modo de produção capitalista.

Autores

  • Juliano Ricciardi Floriano Silva Universidade Estadual de Londrina - UEL Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP - Campus Itapetininga http://orcid.org/0000-0003-2084-4633

Palavras-chave:

camponeses, capitalismo, resistência, modo de vida.

Resumo

Esse ensaio procura revisar estudos clássicos sobre a inserção docapitalismo no campo e a questionável extinção dos camponeses. Baseado nas concepções lineares da evolução do capitalismo, autores do final do século XIX, como Karl Kautsky e Vladmir Ulianov ‘Lênin’, previram que a classe camponesa desapareceria ou então seria absorvida pelas demais classes. Todavia, esta concepção não era unanimidade entre autores como Rosa Luxemburgo e Alexander Chayanov. Estes, por meio de suas análises, defenderam que a persistência do campesinato no capitalismo superava as concepções de classe, sendo uma externalidade necessária para a acumulação do sistema capitalista, e portanto sua extinção seria questionável

 

Biografia do Autor

Juliano Ricciardi Floriano Silva, Universidade Estadual de Londrina - UEL Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP - Campus Itapetininga

Doutorando em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina - UEL e Professor EBTT do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de São Paulo - Campus Itapetininga - IFSP - ITP

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Publicado

2019-03-22

Como Citar

SILVA, J. R. F. O debate clássico do campesinato e sua resistência no modo de produção capitalista. Terr@ Plural, [S. l.], v. 13, n. 1, p. 224–239, 2019. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/tp/article/view/12375. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

Ensaios