A Luanda que a guerra deixou ou a guerra travada pelos que ficaram (1961-74)<br><i>The Luanda the war left or the war waged by those who stayed (1961-74)

Autores

  • Juliana Bosslet (SOAS) SOAS, University of London

DOI:

https://doi.org/10.5935/2177-6644.20160020

Resumo

Resumo:Tendo em conta a tendência da narrativa sobre a independência de Angola de seguir os que pegaram em armas contra o colonialismo, o objetivo deste artigo é trazer a atenção do leitor para Luanda com a finalidade de buscar influências da guerra na cidade, assim como a maneira pela qual uma guerra tão distante contribuiu para desmarcar a fragilidade por trás da tão propagada ideia de harmonia racial.

Palavras-chave: História urbana. Repressão. Colonialismo. Subversão. Racismo.

 

Abstract: Considering the tendency of the narrative of Angolan independence to follow those who waged arms against colonialism, the aim of this paper is to bring the reader to Luanda. The purpose is to understand a few influences of the war in the city, as well as how a distant war contributed to unmask the fragility behind the idea of racial peacefulness disseminated by the Portuguese regime.

Keywords: Urban history. Repression. Colonialism. Subversion. Racism.

 

Resumen: Teniendo en cuenta la tendencia de la narrativa acerca de la independencia de Angola de seguir los que tomaron las armas contra el colonialismo, el objetivo de este artículo es llevar la atención del lector hacia Luanda, para identificar influencias de la guerra en la ciudad, así como comprender la manera en que una guerra tan lejos contribuió para desenmascarar la fragilidad detrás de la difundida idea de harmonia racial.

Palabras clave: Historia urbana. Represión. Colonialismo. Subversión. Racismo.

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Biografia do Autor

Juliana Bosslet (SOAS), SOAS, University of London

Juliana Bosslet é formada em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), onde dedicou-se ao trabalho com o conceito de memória, história oral e resistência estudantil à ditadura militar no Brasil. Ingressou em 2012 no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense (PPGH/UFF), instituição na qual migrou para área de estudos africanos e desenvolveu reflexões sobre Angola durante o último período da colonização portuguesa. Atualmente, é doutoranda do Departamento de História da School of Oriental and African Studies (SOAS), Universidade de Londres, onde está a desenvolver sua pesquisa em história social do trabalho em Luanda entre os anos 1950 e 1975.

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Publicado

2017-09-11

Edição

Seção

Dossiê | Special Issue | Dossier