O PROTAGONISMO DA VÍTIMA NO PROCESSO JUDICIAL CRIMINAL
O CLAMOR DA HUMANIZAÇÃO DA JUSTIÇA CRIMINAL BRASILEIRA
Resumo
O Brasil possui ainda um sistema penal bastante punitivista e retributivo. Essa forma de encarar os conflitos criminais podem gerar problemas severos de criminalidade. Entende-se que essas atribulações existem uma vez que os conflitos criminais não são totalmente resolvidos ao final do processo judicial. Normalmente com o trânsito em julgado não há necessariamente o esgotamento do conflito sociológico. Observa-se também que no processo há um protagonismo de uma triangulação de relações, entre juiz, promotor e advogado, em detrimento de uma secundarização não só do agressor, mas sobretudo da vítima. Nesta seara surge a necessidade de compreender a relevância da inclusão da vítima na resolução dos conflitos criminais, em especial em atender as necessidades surgidas após a ofensa ou crime praticado. Além disso, buscar formas de incluí-la no processo, abordando a filosofia e as técnicas restaurativas como ponto central desta pesquisa.