Não é Não! Entre Redes e Ruas: Conflitualidade entre Cultura da Violência e Corpos de Mulheres

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5212//Rlagg.v.11.i2.0006

Resumo

Este artigo articula discussões sobre as repercussões da campanha Não é Não. Desse modo, lançando as seguintes questões: De que modo a campanha Não é Não responde e/ou contesta as violências corporais sobre os corpos das mulheres? O corpus de análise é constituído por recortes de dizeres enunciativos e imagens da campanha Não é Não (2017-2020), postadas em redes sociais digitais. O percurso teórico-metodológico de análise é inspirado na perspectiva foucaultiana. Destacamos que a campanha Não é Não desloca o silêncio das violências à publicização e à verbalização, nas ruas e nas redes, movimento que opera com a resistência dos corpos de mulheres. Põem-se em prática as novas formas de conflitualidade política e articulam corpos e espaços urbanos e mídias digitais na esfera pública. Concluímos que a campanha se move no duplo sentido: como um movimento dos corpos e como um movimento político.

Biografia do Autor

Maria Simone Vione Schwengber, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

Doutora em Educação pela UFGRS. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Daniela Zeni Dreher, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Naira Leticia Giongo Mendes Pinheiro, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

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Publicado

2021-03-10

Edição

Seção

Artigos / Articles/ Artículos