Manuais de etiqueta e civilidade e sua influência na condução social feminina no Brasil (1940-1960)

Autores

  • Gláucia da Rosa do Amaral Alves Universidade Franciscana-UFN
  • Elsbeth Léia Spode Becker Universidade Franciscana-UFN

DOI:

https://doi.org/10.5212/Rlagg.v.10.i2.0003

Palavras-chave:

História das mulheres, Educação, papeis comportamentais.

Resumo

As sociedades, ao longo da História, criaram códigos com o objetivo de nortear as relações entre grupos e pessoas. No Brasil, os manuais de etiqueta e civilidade eram utilizados com a pretensão de formar uma burguesia emergente, desejosa em aparentar boas maneiras, especialmente, nas primeiras décadas do século XX. Este artigo é decorrente de pesquisa sobre o cotidiano feminino no período de 1940 a 1960. Foram utilizados três manuais de civilidade e regras de etiqueta, como fontes empíricas, objetivando uma revisão histórica de aspectos da vida das mulheres, no contexto do Brasil, com a finalidade de recuperar uma História pautada na invisibilidade. Os manuais analisados eram consultados por mulheres de elite que neles se espelhavam para desempenhar papéis comportamentais na sociedade e permitiram descrever fragmentos esparsos da vida das mulheres, pelo grande número de regras sociais que normatizavam seu comportamento.

Biografia do Autor

Gláucia da Rosa do Amaral Alves, Universidade Franciscana-UFN

Mestranda em Ensino de Humanidades e Linguagens.Licenciada em História.Acadêmica do curso de pedagogia.

Elsbeth Léia Spode Becker, Universidade Franciscana-UFN

Doutora em Agronomia (UFSM).Coordenadora e professora no Mestrado em Ensino de Humanidades e Linguagens.

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Publicado

2020-02-13

Edição

Seção

Artigos / Articles/ Artículos