A Geografia Política da 'Encruzilhada': Uma Entrevista com Raquel (Lucas) Platero. DOI: 10.5212/Rlagg.v.6.i1.0016

Autores

  • Rodrigo Rossi Universidade Estadual de Ponta Grossa/GETE

Resumo

O intercâmbio entre espaços de produção de conhecimento científico e espaços políticos do ativismo e militância LGBT tem propiciado um rico conjunto de ideias que tensionam os campos de privilégios de gênero e sexualidade que a ciência resguarda. Ao mesmo tempo, o diálogo intenso com o movimento tem se constituído como a terra em que realmente pisamos e intervimos no sentido de mudar e instituir um novo mundo fora dos eixos de desigualdade e opressão social. Este é um dos principais ensinamentos que um rápido olhar sobre a trajetória de Lucas Platero possibilita aos intelectuais engajados politicamente com grupos e pessoas que vivem opressão de modelos normativos. Lucas formou-se Psicologia, Pedagogia e educação social e comunitária. Sua formação acadêmica é ligada à reflexão sobre programas e políticas públicas, perspectiva de gênero nas ciências sociais e representações das vivências de lésbicas e gays na Espanha. Tem atuado academicamente a partir da Faculdade Políticas e Sociologia da Universidade Complutense de Madrid e está vinculada a um conjunto variado de projetos que incidem sobre a qualidade das políticas de equidade de gênero, políticas públicas e sexualidade feminina na Espanha durante e após o franquismo, políticas de linguagem entre pessoas surdas e ouvintes, bullying homofóbico e espaço escolar, diversidade funcional, interseccionalidade e população e movimento LGBT no estado espanhol. Sua contribuição teórica revela o emaranhado de experiências envolvendo os espaços de vivência, dos ativismos e espaço intelectual. Nessa entrevista, Lucas convida leitorxs da Revista Latino americana de Geografia e Gênero a compartilhar o desejo de mudar o mundo a partir de uma perspectiva interseccional.

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Publicado

2014-08-18

Edição

Seção

Entrevistas / Interviews / Entrevistas