Gênero e Território na Geografia Portuguesa: Entrevista com Margarida Queirós. DOI: 10.5212/Rlagg.v.3.i1.185189

Resumo

O Brasil registrou um trágico recorde em 2011. Mais de mil e quinhentas pessoas morreram ou desapareceram em enchentes e deslizamentos de terras no país, conforme afirmação do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante. Esses episódios têm despertado interesse da sociedade brasileira em torno da necessidade de redução da vulnerabilidade de grupos sociais aos riscos de desastres ambientais. A vulnerabilidade não é homogênea para toda a sociedade e tem sido alvo de discussões científicas, sendo que gênero, além da renda e da raça, são elementos a serem considerados. É nesse contexto social e político que temos a honra de entrevistar a geógrafa portuguesa Margarida Maria de Araújo

Abreu Vilar de Queirós do Vale, cuja abordagem da relação entre gênero e ambiente pode contribuir para o debate contemporâneo brasileiro.

Margarida Queirós é Professora do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território e investigadora do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa. Sua atuação se dá nos núcleos de Modelação, Ordenamento e Planejamento Territorial (MOPT) e de Avaliação e Gestão de Perigos e Risco Ambiental (RISKam). Sua atuação na área de planejamento, ambiente e de riscos naturais resultou em uma sólida atuação em políticas governamentais como desenvolveu um importante caminho como pesquisadora e docente do ensino superior.

Entrevistar Margarida Queirós a fim de compartilhar o conhecimento dessa brilhante geógrafa com os leitores da Revista Latino-americana de Geografia e Gênero é uma importante tarefa que temos a honra de realizar.