Deslocamento Religioso: Tentativa de Ressignificação no Romance Um Defeito de Cor. Doi: 10.5212/Rlagg.v.2.i2.093099

Autores

  • Cristina Vasconcelos Machado Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Enilce do Carmo Albergaria Rocha Universidade Federal de Juiz de Fora

Palavras-chave:

Identidade cultural – Religiosidade - Diáspora - Mulher negra

Resumo

O presente texto tem por objetivo apresentar uma leitura do trânsito religioso articulado pela personagem-narradora Kehinde no romance Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves. Em terras brasileiras, Kehinde resistirá ferrenhamente à assimilação católica, pois, veladamente, continuará a exercer seus rituais de sua religião africana que a acompanhou pelo Atlântico, e que, posteriormente, transmutar-se-á em uma das manifestações religiosas afro-brasileiras. Todavia, quando Kehinde retornará a África passará a professar a fé Católica. Mas por quê? Porque deixará de praticar a “religião” de resistência? Na tentativa de responder a essas perguntas desenvolvemos a leitura desse trânsito religioso como uma tentativa de (re)construção da identidade cultural religiosa da personagem.

Biografia do Autor

Cristina Vasconcelos Machado, Universidade Federal de Juiz de Fora

Aluna da graduação em Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Bolsista de Iniciação Científica do Projeto "Negociações culturais da diáspora africana do ponto de vista da mulher escrava do Brasil do século XIX"

Enilce do Carmo Albergaria Rocha, Universidade Federal de Juiz de Fora

Professora Doutora da Pós-Graduação em Estudos Literários da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Coordenadora do Projeto  "Negociações culturais da diáspora africana do ponto de vista da mulher escrava do Brasil do século XIX"

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Publicado

2011-07-23

Edição

Seção

Artigos / Articles/ Artículos