“Fruto da terra e do trabalho humano”: paleoterritórios e diversidade da Mata Atlântica no Sudeste brasileiro

Autores

  • Rogério Ribeiro de Oliveira Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

florestas secundárias, populações tradicionais, cultura material, estrutura florestal

Resumo

Este trabalho se ocupa da origem da dimensão humana presente na biodiversidade de remanescentes de Mata Atlântica do Sudeste brasileiro. Estes remanescentes são em grande parte constituídos por florestas secundárias em função de usos históricos. Um ponto ligado à composição destes fragmentos é a existência de paleoterritórios de populações passadas, que os utilizaram como áreas de sobrevivência. Um paleoterritório consiste na espacialização das resultantes ecológicas decorrentes do uso dos ecossistemas por populações passadas (ou por atividades econômicas) na busca de suas condições de existência. O estudo considerou três formas de paleoterritórios ligados à: a) produção de alimentos; b) produção de energia e c) circulação de pessoas no século XIX ou anteriormente. A cultura material e a dimensão cultural das paisagens, explicitada no legado cultural e ecológico destes paleoterritórios, contribui para ampliar a compreensão de processos ecológicos hoje presentes, atuando também como um documento da forma de vida de populações passadas.

Biografia do Autor

Rogério Ribeiro de Oliveira, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Departamento de Geografia e Meio Ambiente

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Publicado

2015-12-16

Como Citar

OLIVEIRA, R. R. de. “Fruto da terra e do trabalho humano”: paleoterritórios e diversidade da Mata Atlântica no Sudeste brasileiro. Revista de História Regional, [S. l.], v. 20, n. 2, 2015. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/view/8086. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê As delimitações espaciais na pesquisa em história ambiental