A Mata Atlântica e a Floresta Amazônica na construção do território brasileiro: estabelecendo um marco de análise

Autores

  • José Augusto Pádua Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil

Palavras-chave:

História ambiental, Mata Atlântica, Floresta Amazônica

Resumo

O texto procura estabelecer um marco inicial de análise para pensar de forma comparativa a história da Mata Atlântica e da Floresta Amazônica no contexto mais amplo da construção do território brasileiro. Não se trata de analisar os dois complexos florestais de forma separada e paralela, mas sim como parte de uma só história, pois desde o início da colonização europeia ambos foram incorporados em um processo conectado de ocupação e invenção territorial. Ao mesmo tempo, argumenta-se que é necessário observar as diferenças presentes nos modos de ocupação das duas regiões florestais, inclusive considerando suas diferenças biofísicas e as variações ao longo da história no ritmo e na intensidade do seu desflorestamento e conservação.  Um ponto central é o da necessidade de considerar a diversidade ecológica dos espaços onde se construíram territórios nacionais, ou seja, pensar a história a partir de espaços ecologicamente “cheios” e não de mapas abstratos e “vazios”.

Biografia do Autor

José Augusto Pádua, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil

Doutor em Ciências Políticas pelo IUPERJ. Professor do Programa de Pós-Graduação do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro

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Publicado

2015-12-16

Como Citar

PÁDUA, J. A. A Mata Atlântica e a Floresta Amazônica na construção do território brasileiro: estabelecendo um marco de análise. Revista de História Regional, [S. l.], v. 20, n. 2, 2015. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/view/8085. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê As delimitações espaciais na pesquisa em história ambiental