O Iluminismo e a expulsão dos jesuítas do Império Português; as reformas pombalinas e o plano de estudos menores

Autores

  • Teresa da Fonseca Rosa Universidade de Lisboa

Resumo

Com a publicação da sentença da expulsão da Companhia de Jesus em 12 de Janeiro de 1759 e com o confisco de todos os seus bens, o Marquês de Pombal viu-se confrontado com a falta de estabelecimentos de ensino que pudessem acolher os estudantes dos Colégios Jesuítas entretanto fechados. Assim pela publicação a 28 de Junho do mesmo ano de uma reforma geral, Alvará que extingue em definitivo todas as escolas jesuítas, foram criadas a partir de então aulas régias gratuitas de gramática latina, de grego e de retórica. Esta mesma Lei impôs uma centralização régia deste tipo de ensino com a criação do cargo de Diretor-geral dos Estudos. Esta reforma pombalina dos estudos foi realizada em duas fases distintas, a primeira, que teve início em 1759 e se prolongou até 1771, foca-se essencialmente em resolver o problema deixado pelo fecho dos Colégios Jesuítas. A segunda fase, que se inicia em 1771 com a Real Mesa Censória, incidiu na reforma das primeiras letras, do ensino médio (estudos menores) e da Universidade de Coimbra. No presente estudo realizamos uma análise sobre os Estudos Menores no período que corresponde ao primeiro quadro do Projeto Atlas-Repertório dos Municípios (1770-1801), reconstituindo a rede escolar.  

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Publicado

2014-12-09

Como Citar

ROSA, T. da F. O Iluminismo e a expulsão dos jesuítas do Império Português; as reformas pombalinas e o plano de estudos menores. Revista de História Regional, [S. l.], v. 19, n. 2, 2014. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/view/7091. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê As formas e as funções escritas da palavra no Antigo Regime Luso-brasileiro