Sepulturas e sepultamentos de protestantes como uma questão de cidadania na crise do Império (1869-1889)

Autores

  • Cláudia Rodrigues Universidade Salgado de Oliveira/UNIVERSO

Palavras-chave:

Crise do Império, Igreja e Estado no Segundo Reinado, História da Morte, Sepultamentos de protestantes

Resumo

Em fins da década de 1860, na conjuntura da intensa campanha de parte da elite política e intelectual em defesa da causa protestante, a hierarquia eclesiástica ultramontana promoveu uma série de interdições ao sepultamento dos chamados não-católicos nos cemitérios públicos de várias localidades, sob o argumento de que eram destinados aos cidadãos do Império. Fatos que evidenciaram o quão restritos eram os direitos de cidadania na época. Pretende-se, assim, identificar de que modo a morte e o morrer foram significativos aspectos através dos quais se expressaram as disputas em torno da ampliação dos direitos de cidadania no Império escravista e católico aos imigrantes protestantes, no contexto da crise do Império.

Biografia do Autor

Cláudia Rodrigues, Universidade Salgado de Oliveira/UNIVERSO

Doutora em História pela UFF. Professora Titular da Universidade Salgado de Oliveira/UNIVERSO

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Publicado

2008-05-15

Como Citar

RODRIGUES, C. Sepulturas e sepultamentos de protestantes como uma questão de cidadania na crise do Império (1869-1889). Revista de História Regional, [S. l.], v. 13, n. 1, 2008. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/view/2255. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos