“E executam conforme suas paixões e interesses”: juízes ordinários no sertão da Capitania da Paraíba, século XVIII

Autores

  • Yan Bezerra de Morais Universidade Federal Fluminense
  • Jeannie da Silva Menezes Universidade Federal Rural de Pernambuco

Resumo

Resumo: Este artigo tem por objetivo analisar o exercício do oficio de juiz ordinário nos sertões da Paraíba, criado pelo rei em 1711, com vistas a captar não apenas os aspectos da atuação, mas também a circulação de interesses ao seu redor. O que nos motiva a promover tal análise é o fato incomum de que naquele sertão o juiz ordinário atuava sem uma Câmara local, conforme previam os costumes e a tradição. Através, principalmente, dos Livros de Notas produzidos pelo tabelião e da comunicação oficial presente no Arquivo Histórico Ultramarino, buscamos compreender a administração da justiça nestas paragens sertanejas.

Palavras-chave: Administração da Justiça; Sertões Coloniais; Senado da Câmara.

Biografia do Autor

Yan Bezerra de Morais, Universidade Federal Fluminense

Doutorando em História Social pela Universidade Federal Fluminense, Mestre em História Social da Cultura Regional pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, bolsista CAPES, e-mail: yanbmorais@hotmail.com

Jeannie da Silva Menezes, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Doutora em História pela Universidade Federal de Pernambuco, Professora titular do Departamento de História e do Programa de Pós-graduação em História Social da Cultura Regional da Universidade Federal Rural de Pernambuco, e-mail: jeanniemenezes@gmail.com

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Publicado

2019-11-25

Como Citar

MORAIS, Y. B. de; MENEZES, J. da S. “E executam conforme suas paixões e interesses”: juízes ordinários no sertão da Capitania da Paraíba, século XVIII. Revista de História Regional, [S. l.], v. 24, n. 2, 2019. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/view/14204. Acesso em: 28 mar. 2024.