A genealogia e a biopolítica: escolhas epistemológicas em análises de políticas educacionais

Autores

  • Raquel A. L. S. Venera Universidade da Região de Joinville

Resumo

Resumo: Este artigo tem a intenção de socializar uma escolha epistemológica em análises de políticas educacionais a partir dos conceitos genealogia e biopolítica, especialmente trabalhado por Michel Foucault (2002, 2008), e este último também por Antônio Negri e Michel Hardt (2004, 2005), como uma aposta potente para o debate dos enfoques e perspectivas epistemológicos no campo das análises de políticas. Propõe-se que o fazer pesquisa em Políticas Educacionais seja, em última instância, um local de elogio à criação e construção de conhecimentos novos em políticas educacionais. Quer-se apresentar questões que foram geradas durante as pesquisas desenvolvidas na linha de pesquisa Cultura, Juventudes e Produção de Subjetividades, do Grupo de Pesquisa Políticas e Práticas Educativas da Univille, GPPPE, e que acabaram por se desdobrar em novas frentes de pesquisas onde outras criações estão postas em ato.

 

Palavras-chave: Políticas Educacionais. Epistemologia. Genealogia. Biopolítica. Subjetividades.

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Referências

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Publicado

2017-08-14

Como Citar

VENERA, R. A. L. S. A genealogia e a biopolítica: escolhas epistemológicas em análises de políticas educacionais. Revista de Estudios Teóricos y Epistemológicos en Política Educativa, [S. l.], v. 1, n. 2, p. 334–352, 2017. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/retepe/article/view/10464. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artículos