ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA DA RESISTÊNCIA DO CHUVEIRO ELÉTRICO ATRAVÉS DO PROCESSO DE FADIGA E CORROSÃO

Autores

  • Aleson J. A. Silva
  • José Erinaldo Fonseca Fundação Hermínio Ometto / Núcleo de Engenharia
  • Bruno Moser Nunes Faculdade de Campinas - FACAMP

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo verificar se o cloro adicionado à água no processo de cloração, visando a inativação de microrganismos patogênicos, e a fadiga térmica provocada pelos ciclos térmicos, são fatores que influenciam no processo de corrosão da resistência elétrica do chuveiro e consequentemente na redução da vida útil da mesma. Nos experimentos foram utilizadas as resistências elétricas bello banho ultra e maxi ducha, ambas da Lorenzetti, empresa do segmento de duchas e chuveiros. De modo a realizar um teste de vida útil acelerado foi desenvolvido um sistema hidráulico composto por uma caixa d’água, um chuveiro elétrico, uma bomba hidráulica e um timer analógico. A comparação foi o método utilizado para obtenção dos resultados, e a etapa experimental foi dividida em duas, com água potável e com água destilada. Os resultados obtidos foram analisados em microscopia através do estereomicroscópio binocular, equipamento que possibilitou verificar de forma categórica que o cloro e a fadiga térmica são fatores agravantes no processo de corrosão da resistência elétrica e determinantes na deterioração da mesma. As resistências elétricas que se romperam apresentaram um ponto em comum de rompimento, localizado no comprimento menor da resistência elétrica, sendo este responsável pela maior taxa de aquecimento.

Biografia do Autor

José Erinaldo Fonseca, Fundação Hermínio Ometto / Núcleo de Engenharia

Doutor e graduado em Física atualmente coordenador do grupo de pesquisa da engenharia no departamento de engenharia da Fundação Herminio Ometto.

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Publicado

2020-07-02

Edição

Seção

Artigos