Educação e psicanálise: a criança problema na perspectiva de análise da obra de Arthur Ramos (Rio de Janeiro 1930-1940)
Resumo
A história da educação apresenta hoje uma amplitude muito grande de temas de estudo, no entanto essa historiografia perdeu a sua função teleológica, o que empobreceu a seu sentido político e social no interior das ciências da educação. É necessário retornar a sua função, sócio-política, sem conteúdo abrir mão da diversidade temática conquistada. É com essa perspectiva que procuramos reconstituir criticamente a trajetória de Arthur Ramos, junto ao Serviço de Saúde Mental do Rio de Janeiro, que foi instalado como parte da reforma educacional de Anísio Teixeira. Na realidade foi uma experiência de curta duração, tendo em vista que a ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas abandonou o referido projeto em função de um ensino disciplinador e autoritário. O termo criança problema foi desenvolvido por Ramos para afastar a idéia, muito comum na época, de “anormal”. Segundo o autor, a criança problema é o fruto das precárias condições sociais e culturais que o meio exerce sobre a personalidade dos menores. A função do serviço de higiene mental seria prever distúrbios e recuperar as crianças afetadas. Palavras-chave: História. Educação. Arthur Ramos. Higiene mental. Criança problema.Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
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