Os fundamentos sociais do patriarcado de mídia

Autores

  • Manoel Dourado Bastos Universidade Estadual de Londrina
  • Rafaela Martins de Souza Universidade Estadual de Londrina

Resumo

O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma abordagem feminista do conceito de forma comunicação, a partir da discussão dos fundamentos sociais do patriarcado de mídia. Para tanto, será produzida uma aproximação entre discussões conceituais presentes na Economia Política da Comunicação de César Bolaño e as teorias feministas de Roswitha Scholz, com seu conceito de “dissociação-valor” e de Silvia Federici sobre a divisão sexual do trabalho a partir da derrocada histórica feminina. Em seguida, será debatido o conceito de patriarcado de mídia segundo Ana Veloso. A questão crucial busca, então, instigar a reflexão sobre como as categorias de opressão patriarcal são um movimento estruturante do capitalismo e estão, portanto, também presentes na forma-comunicação.

Palavras-chave: Patriarcado de Mídia. Forma Comunicação. Dissociação-valor.

Biografia do Autor

Manoel Dourado Bastos, Universidade Estadual de Londrina

Doutor em História e Sociedade pela Universidade
Estadual Paulista (UNESP-Assis). Professor Adjunto de
Comunicação, Cultura e Sociedade na Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Rafaela Martins de Souza, Universidade Estadual de Londrina

Doutoranda em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC) - Portugal. Mestra pelo Programa de Pós Graduação Stricto Sensu Mestrado em Comunicação da Universidade Estadual de Londrina (2018). Bacharela em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Estadual de Londrina (2012).

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Publicado

2019-12-09

Como Citar

Dourado Bastos, M., & Martins de Souza, R. (2019). Os fundamentos sociais do patriarcado de mídia . Pauta Geral - Estudos Em Jornalismo, 6(2), 53–69. Recuperado de https://revistas.uepg.br/index.php/pauta/article/view/14709

Edição

Seção

Dossiê (v. 10, n. 1) | Jornalismo e Decolonialidade