Vozes femininas silenciadas: o jornalismo literário de Svetlana Aleksiévitch como resistência à espiral do silêncio produzida pelo patriarcado

Autores

  • Emerson Campos Gonçalves Universidade Federal do Espírito Santo

Resumo

A construção simbólica de gênero é uma das principais estratégias que ajudam a sociedade patriarcal a se perpetuar. Para isso, um sem fim de vozes femininas são silenciadas nos diferentes campos discursivos de representação social (jornalismo, ciência, cinema e outros) frente a relatos que buscam impor uma perspectiva masculina - muitas vezes distorcida - da história. Tomando o pressuposto de que apenas uma reunião de vozes femininas é capaz de quebrar essa espiral do silêncio, realizou-se a análise hermenêutica do livro “A guerra não tem rosto de mulher”, de Svetlana Aleksiévitch, marco na representação de discursos femininos sobre a Segunda Guerra (1939-1945). O objetivo foi identificar no jornalismo literário da autora estratégias de resistência à espiral que, sob novos moldes, persiste.

Palavras-chave: Jornalismo Literário. Espiral do Silêncio. Feminismo.

Biografia do Autor

Emerson Campos Gonçalves, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação na Universidade Federal do Espírito Santo (PPGE/Ufes) com bolsa Capes. Pesquisador no Núcleo de Estudos e Pesquisa em Educação, Filosofia e Linguagens (Nepefil/Ufes). Mestre em Estudos de Linguagens (Posling/Cefet-MG), bacharel em Comunicação Social/Jornalismo (PUC Minas) e licenciado em Letras/Português (Ifes).

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Publicado

2019-12-09

Como Citar

Campos Gonçalves, E. (2019). Vozes femininas silenciadas: o jornalismo literário de Svetlana Aleksiévitch como resistência à espiral do silêncio produzida pelo patriarcado . Pauta Geral - Estudos Em Jornalismo, 6(2), 3–19. Recuperado de https://revistas.uepg.br/index.php/pauta/article/view/14704

Edição

Seção

Dossiê (v. 10, n. 1) | Jornalismo e Decolonialidade