Os programas de recuperação paralela e a qualidade da educação em São Paulo

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Josilda Maria Belther

Resumo

Com a adoção do regime de ciclos e da progressão continuada pela rede
pública estadual paulista, em 1997, a reprovação foi abolida para garantir maior permanência
dos alunos na escola. Sem a reprovação, os programas de recuperação paralela da
aprendizagem foram elevados a elemento essencial para a garantia da qualidade do
ensino e para evitar a promoção automática. Partindo dessa importância atribuída aos
programas de recuperação paralela dos alunos, buscamos, no presente texto, analisar a
estrutura e o funcionamento desses programas, bem como investigar as suas contribuições
para a qualidade do ensino paulista. Para desenvolver essa pesquisa, foram utilizados
os pressupostos teóricos da pedagogia crítico-social dos conteúdos e coleta de
dados por meio de entrevistas com professores coordenadores pedagógicos, entrevista
coletiva com professores das classes de recuperação paralela e observações em salas de
aulas de 17 escolas estaduais. A análise realizada revelou-nos as principais dificuldades
enfrentadas pela escola organizada em ciclos e sem reprovação.

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Como Citar
BELTHER, J. M. Os programas de recuperação paralela e a qualidade da educação em São Paulo. Olhar de Professor, [S. l.], v. 8, n. 2, 2009. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/1447. Acesso em: 25 abr. 2024.
Seção
Artigos em fluxo contínuo