FRAGMENTAÇÃO DA TEMPORALIDADE EM A PAIXÃO SEGUNDO G.H. E EM GRANDE SERTÃO: VEREDAS

Autores

  • Anderson Luiz Teixeira Pereira Universidade Federal do Pará
  • Sílvio Augusto de Oliveira Holanda Universidade Federal do Pará

Resumo

Encontram-se, no bojo da literatura moderna, obras as quais zeram da temática da temporalidade o leitmotiv da criação literária. Com base nessa perspectiva, objetiva-se examinar o aspecto da fragmentação temporal na construção de A paixão segundo G.H., de Clarice Lispector, e de Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa. Por meio da comparação dessas duas obras, poder-se-á apontar como a construção de uma escritura temporalmente fragmentada possibilita o surgimento de uma literatura que coloca em suspensão a noção de realidade e de humanidade e, por meio disso, radicaliza a relação entre forma, tempo e linguagem.

Biografia do Autor

Sílvio Augusto de Oliveira Holanda, Universidade Federal do Pará

Professor associado IV da Universidade Federal do Pará. Possui Pós-Doutorado em Estudos Românicos pela Universidade de Lisboa. 

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Publicado

2021-04-01

Como Citar

PEREIRA, A. L. T.; HOLANDA, S. A. de O. FRAGMENTAÇÃO DA TEMPORALIDADE EM A PAIXÃO SEGUNDO G.H. E EM GRANDE SERTÃO: VEREDAS. Muitas Vozes, [S. l.], v. 9, n. 2, p. 498–508, 2021. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/muitasvozes/article/view/15585. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Centenário de Clarice Lispector: vida, obra e recepção crítica