O feminismo do narrador pós-moderno de "Nélida Piñon"

Autores

  • Carlos Magno Santos Gomes Universidade Federal do Sergipe

Palavras-chave:

literatura brasileira, literatura comparada

Resumo

Este artigo apresenta um estudo sobre os aspectos metanarrativos dos romances A força do destino (1978) e Vozes do deserto (2004), de Nélida Piñon. Essas obras retomam o imaginário de clássicos universais pelo prisma de um narrador pós-moderno feminista. No primeiro, a narradora é a própria Nélida que brinca com os personagens de uma ópera de Verdi; no segundo, Scherezade, a protagonista, luta por liberdade e pelo fim da execução das esposas do Califa. Nos dois textos, temos diferentes abordagens de aspectos metanarrativos, que são explorados por meio da paródia feminista de valores patriarcais. Metodologicamente, abordamos conceitos estéticos e culturais como “paródia”, de Linda Hutcheon, “narrador pós-moderno”, de Silviano Santiago, e “identidade”, de Zygmunt Bauman.

Biografia do Autor

Carlos Magno Santos Gomes, Universidade Federal do Sergipe

Professor Associado de Teoria Literária da UFS, atua na pós-graduação acadêmica e profissional em Letras (UFS). Bosista Produtividade CNPq. Atua na área de Literatura comparada e estudos da recepção: abordagem intertextual e antropológica da violência contra a mulher. Editor do periódico acadêmico Interdisciplinar.

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Publicado

2018-03-02

Como Citar

GOMES, C. M. S. O feminismo do narrador pós-moderno de "Nélida Piñon". Muitas Vozes, [S. l.], v. 6, n. 1, p. 84–95, 2018. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/muitasvozes/article/view/10246. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Literatura, Identidades e Pós-modernidade: intervalo e crise