Submissões

O cadastro no sistema e posterior acesso, por meio de login e senha, são obrigatórios para a submissão de trabalhos, bem como para acompanhar o processo editorial em curso. Acesso em uma conta existente ou Registrar uma nova conta.

Condições para submissão

Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.
  • A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; caso contrário, deve-se justificar em "Comentários ao editor".
  • O arquivo da submissão está em formato Microsoft Word, OpenOffice ou RTF.
  • URLs para as referências foram informadas quando possível.
  • O texto está em espaço simples; usa a fonte Times New Roman de 12-pontos; emprega itálico em vez de sublinhado (exceto em endereços URL); as figuras e tabelas estão inseridas no texto, não no final do documento na forma de anexos.
  • O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos nas Diretrizes para Autores descritas abaixo
  • Um(a) dos(as) autores(as) do texto possui título de Doutor(a)
  • Todos os dados pessoais foram apagados do texto submetido, incluindo as informações nas Propriedades do arquivo;
  • As informações de todos os autores e de orientação foram reunidas em arquivo único separado, postado no site da revista como “Documento Suplementar” (em formato “Word” ou modo de compatibilidade).

Diretrizes para Autores

Serão aceitos trabalhos de alunos (as) de graduação, de graduados (as) e de mestrandos (as), desde que em coautoria com o (a) orientador (a) com título de Doutor (a). Também serão aceitos trabalhos de Mestres, Doutores (as) e Doutorandos (as), sem a necessidade de coautoria com o (a) orientador (a).

Os artigos devem ter extensão mínima de 12 páginas e máxima de 20 páginas.

  • Os trabalhos submetidos à análise do Conselho Editorial da Revista devem obedecer rigorosamente todas as normas de publicação, pois o padrão de formatação é um critério avaliativo e, em caso de desconsideração das normas, o texto será devolvido ao autor(a) e não será encaminhado aos pareceristas até que as pendências sejam resolvidas . O Conselho Editorial da Revista Muitas Vozes se reserva o direito de recusar os artigos que não atendam às regras estabelecidas.
  • O(a)s autore(a)s poderão submeter apenas um trabalho para publicação por ano.
  • Trabalhos em co-autoria devem ser escritos, no máximo, por três autore(a)s.
  • Todo(a)s o(a)s autores e/ou autoras devem preencher todas as informações solicitadas nos metadados da submissão, incluindo o link do ORCID.
  • Não serão incluído(a)s autores ou autoras após o aceite da submissão.

Os artigos devem ser escritos em fonte Times New Roman, na seguinte sequência e formatação: 

  1. TÍTULOem caixa alta e em negrito, centralizado no alto da primeira página, em espaçamento simples entre linhas e fonte tamanho 12;
  2. TÍTULO em inglês na mesma fonte, dimensão e disposição, logo abaixo;
  3. Após a aprovação do artigo pelo Conselho Editorial da Revista Muitas Vozes, deverá ser inserida a identificação do(a) autor(a) ou do(a)s autore(a)s abaixo do título, antecedido de um espaço simples, no formato: Maria da SILVA (UEPG). Vinculada a esse texto, deverá ser inserida uma nota de rodapé, a partir do sobrenome de cada autor(a), que traga as seguintes informações: titulação e e-mail para contato;
  4. Precedido da palavra RESUMO, em caixa alta, duas linhas abaixo do nome do(a) autor(a), sem adentramento e em espaçamento simples, texto, de, no mínimo, 50 palavras e, no máximo, 200, contendo resumo do artigo, que indique seus objetivos, referencial teórico utilizado, resultados obtidos e conclusão;
  5. Precedida da palavra ABSTRACT,em itálico e caixa alta, em espaçamento simples entre linhas, duas linhas depois do título do artigo em inglês, versão do resumo, em inglês (para artigos redigidos em português, francês e espanhol), em itálico;
  1. De 03 a 05 palavras-chave, separadas por ponto, precedidas do termo PALAVRAS-CHAVE, em caixa alta, mantendo-se o espaçamento simples, duas linhas abaixo do RESUMO;
  1. Precedida da expressão KEYWORDS, em itálico e caixa alta, em espaçamento simples entre linhas, duas linhas depois do ABSTRACT, versão das palavras-chave, em inglês (para artigos redigidos em português, francês e espanhol), em itálico;
  1. O corpo do texto inicia-se duas linhas abaixo das Keywords, em espaçamento simples entrelinhas e em fonte Times New Roman, tamanho 12;
  2. As páginas do artigo não devem ser numeradas;
  3. Subtítulos correspondentes a cada uma das seções (se houver) do trabalho devem estar alinhados à margem esquerda, em negrito, com apenas a primeira letra em maiúsculo, sem numeração, em fonte Times New Roman, tamanho 12, com dois espaços simples depois do texto que os precede e um espaço simples antes do texto que os segue;
  4. Epígrafes devem ser inseridas após o título da parte a que se destinam, alinhadas à direita, em itálico, sem aspas. Na linha seguinte, informar o nome do(a) autor(a), entre parênteses, sem itálico e alinhado à direita. Caso o(a) autor(a) queira informar nome e ano da obra, bem como a página de onde a epígrafe foi tirada, incluir isso em nota de rodapé, e não nos parênteses;
  5. Agradecimentos, quando houver, ao final do corpo do texto, seguindo a mesma diagramação dos subtítulos, precedidos da palavra Agradecimentos;
  1. Quando imprescindíveis à compreensão do texto, Anexos e/ou apêndices,  seguindo a formatação dos subtítulos, devem ser incluídos no final do artigo, após as referências;
  2. Aspas simples devem ser utilizadas apenas em citações no corpo do texto, para sinalizar termos que estão entre aspas duplas no texto original. Ex: “O significado do termo ‘estético’, nesse contexto (...)”;
  3. Todas as referências de trechos citados devem ser inseridas no texto. Essa informação deve aparecer depois das citações (e não antes delas) entre parênteses, no seguinte formato: sobrenome do(a) autor(a) em letras maiúsculas, ano de publicação e número da página. Não informar o ano da obra antes da citação, para não repetir a informação. Se a referência de uma obra já tiver sido mencionada de forma completa no parágrafo, basta colocar o número da página nas demais referências do mesmo parágrafo: (p. 45). Entretanto, ao iniciar um novo parágrafo, a referência deve novamente ser informada de modo completo;
  4. Referências da citação de um(a) autor(a) em obra de outro(a) autor(a) devem seguir o modelo: (PESSOA, citado em MOISÈS, 1978, p. 101);
  5. As citações de diversas obras de um(a) mesmo(a) autor(a), publicadas no mesmo ano, devem ser discriminadas por letras minúsculas após a data, sem espaçamento (PESIDE, 1927a), (PESIDE, 1927b). Quando a obra tiver dois ou três autore(a)s, todo(a)s poderão ser indicados, separados por ponto e vírgula (OLIVEIRA; MATEUS; SILVA, 1943), e quando houver mais de 3 autore(a)s, indica-se o primeiro seguido de et al. (GILLE et al., 1960);
  6. Citações de até 03 linhas devem ser incluídas no próprio texto, entre aspas duplas, em fonte Times New Roman, tamanho 12. Citações com mais de 03 linhas devem ser destacadas do texto, alinhadas a 04 cm da margem esquerda da página, digitadas com espaçamento simples, fonte Times New Roman, tamanho 10, e não ser colocada entre aspas. Não colocar ponto depois dos parênteses que indicam a referência nas citações longas;
  7. Citações em língua estrangeira devem ser traduzidas e o texto original apresentado em nota de rodapé, precedido da expressão Do original. Se a tradução tiver sido realizada pelo próprio(a) autor(a) do texto submetido, inserir a expressão tradução nossa em itálico, na referência da passagem traduzida. Ex: (LE GUIN, 1994, p. 25, tradução nossa);
  8. Para a supressão de trechos nas citações, utilizar reticências entre parênteses (...), as quais devem ser usadas inclusive nas citações que iniciam com letra minúscula, o que indica que houve a supressão do início do trecho transcrito;
  9. Citações indiretas, ou seja, aquelas nas quais é redigida uma paráfrase do texto original, devem ser antecedidas pelo sobrenome do(a) autor(a) e o ano da edição da obra entre parênteses. Ex: Segundo Jauss (1989)...;
  10. Usar notas de rodapé (não são admitidas notas de fim) apenas quando realmente necessário, em fonte Times New Roman, tamanho 10 e espaçamento simples. Caso haja transcrição de trechos de outras obras nas notas, usar aspas e informar a referência logo após a citação, incluindo, entre parênteses, sobrenome do(a) autor(a) em letras maiúsculas, ano e número da página. As notas não devem ser usadas para indicar as referências completas das citações;
  11. Destaques nas citações devem ser apontados por meio das expressões “ênfase acrescentada” ou “ênfase no original”, as quais devem ser inseridas logo após o número da página na referência. Ex: (LIMA, 1999, p. 89-90, ênfase acrescentada) ou (LIMA, 1999, p. 89-90, ênfase no original). Para ambos os tipos de ênfase, utilizar itálico; 
  1. As figuras devem vir centralizadas e trazer legenda, também centralizada, em fonte Times New Roman, tamanho 10 e espaçamento simples, com as seguintes informações: número da figura, título e fonte. É necessário remover o hiperlink dos endereços eletrônicos citados nas legendas. As fontes das imagens devem ser citadas, de modo completo, na lista de REFERÊNCIAS ou em uma seção específica intitulada Lista de ilustrações, inserida antes das REFERÊNCIAS. Quando houver figuras em sequência, elas devem ser dispostas uma abaixo da outra;

Ex. de legenda para figura cuja fonte é eletrônica:

Figura 1: Il perro.

Disponível em: <site consultado>.

Ex. de legenda para figura cuja fonte é impressa:

Figura 2: Lavadeiras. (ANDERSEN, 1983, p. 302);

  1. Os artigos submetidos à análise do conselho editorial devem atender a norma culta e seguir as regras do novo acordo ortográfico da língua portuguesa;
  2. Sob o subtítulo REFERÊNCIASalinhado à esquerda, em negrito e sem adentramento, as referências bibliográficas devem ser dispostas seguindo as normas da ABNT. Caso a obra seja traduzida, deve-se informar o tradutor.

Seguem abaixo os modelos de referenciação:

- Livros

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1986.

  1. a) Coleção: Deve ser informada ao final da referência, entre parênteses. CARTAL, D. Arte contemporânea, 1. São Paulo: Ática, 1992. (Coleção Arte de todos os tempos).
  2. b) Edição: Deve ser informada logo após o título, neste formato: GOMES, C. Metodologia científica. ed.
  3. c) Editora:Apenas o nome da editora deve ser citado..

- Capítulos de livros

PECHEUX, M. Ler o arquivo hoje. In: ORLANDI, E. P. (Org.). Gestos de leitura: da história no discurso. 1 ed. Campinas: Ed. da UNICAMP, 1994. cap. 3, p. 15-50.

 - Dissertações e teses

BITENCOURT, C. M. F. Pátria, civilização e trabalho: o ensino nas escolas paulistas (1917-1939). 1988. 256 f. Dissertação (Mestrado em História) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998.

 - Artigos em periódicos 

POSSENTI, Sírio. Indícios de autoria. Perspectiva, Florianópolis, v. 20, n. 1, p.105-124, jan./jun. 2002. 

- Trabalho de congresso ou similar (publicado)

MARIN, A. J. Educação continuada. In: CONGRESSO ESTADUAL PAULISTA SOBRE FORMAÇÃO DE EDUCADORES, 1., 1990. Anais [...] São Paulo: UNESP, 1990. p. 114-8.

- Filmes

A MARVADA carne. Direção de André Klotzel. BRA: Cláudio Kahns e Tatu Filmes; Embrafilme, 1985. 1 DVD (77 min).

Observar a ordem das informações: nome do filme com a primeira palavra em letras maiúsculas (ou as duas primeiras, se a primeira for artigo), direção, país de origem, nome do produtor, nome do distribuidor, ano, quantidade e tipo de mídia e número de minutos entre parênteses.

- Textos eletrônicos:

LIMA, G. A importância das formas. Disponível em: http://www.format.com.br. Acesso em: 21 set. 2006. Remover o hiperlink dos endereços eletrônicos citados nas referências. Para isso, basta selecionar o endereço eletrônico e seguir os comandos: Inserir > Hiperlink > Remover link.

No corpo do artigo, para citar a fonte de textos eletrônicos, utilizar, entre parênteses, apenas o sobrenome do(a) autor(a) e a data de acesso (não usar a data de publicação do texto). Ex.: (LIMA, 2006).

- E-books:

SMITH, V. L. Hosts and guests: The anthropology of tourism. Philadelphia: University of Pennsylvania, 1989.  Disponível em: http://abc.net-plublication. Acesso em: 16 abr. 2007. (Edição Kindle).

No corpo do artigo, para citar a fonte de e-books, utilizar, entre parênteses, apenas o sobrenome do(a) autor(a) e a data de publicação. Ex: (AARSETH, 1989).

- Séries:

GLITCH. Direção: Emma Freeman. AUS, 2015. Matchbox Pictures; Netflix (2 temporadas).

Observar a ordem das informações: nome da série com a primeira palavra em letras maiúsculas (ou as duas primeiras, se a primeira for artigo), direção, país de origem, ano, nome do produtor, nome do distribuidor e número de temporadas entre parênteses.

- Faixas de CD (1) e para CD inteiro (2):

Exemplo 1: MONTE, M. Vilarejo. In: _____. Infinito particular. EMI Music Brasil, 2006, faixa 2.

Exemplo 2: MONTE, M. Infinito particular. EMI Music Brasil, 2006, 1 CD.

Caso a música ou o CD seja de uma banda, apenas o primeiro nome desta deve vir em letras maiúsculas. Exemplos:

CAPITAL Inicial.

ROLLING Stones.

- Outros aspectos de referenciação:

a) Organização:Em coletâneas, o nome do organizador deve abrir as referências. Nesse caso, depois do nome, deve-se incluir “(Org.). Ex: SEVERO, T. (Org.). Estudos sobre textualidade.

b) Referências duplas:Não devem ser usadas. Em caso de artigos publicados em periódicos, mas acessados eletronicamente, deve-se seguir o modelo para a referenciação de textos eletrônicos”.

c) Títulos:Devem ser grafados em negrito. As iniciais maiúsculas devem ser usadas apenas na primeira palavra dos títulos e nos substantivos próprios. Ex: Metodologia científica.

d) Subtítulos:Não devem ser grafados em negrito. As iniciais maiúsculas devem ser usadas apenas na primeira palavra dos títulos e nos substantivos próprios. Ex:O pós-dramático: Um conceito operativo?

e) Tradução:Após o título, citar o nome do tradutor da obra, que deve ser antecedido pelos termos “Tradução de”. Ex:

LEHMANN, H. Teatro pós-dramáticoTradução de Pedro Süssekind. São Paulo: Cosac Naify, 2007.

f) Volume: Deve ser informado logo após o título, neste formato: CARTAL, D. Arte contemporânea, 1.

Os casos omissos serão avaliados e orientados pelo Conselho Editorial da Revista Muitas Vozes

<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="https://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png" /></a><br />Este obra está licenciado com uma Licença <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/">Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional</a>

Dossiê Entre hegemonias e saberes subalternos na Universidade do Século XXI

Ao considerar a linguagem como ação/intervenção social, o presente dossiê propõe reunir estudos que problematizem temas diversos ligados às práticas socioculturais cotidianas e ao do papel social do intelectual crítico. Para tanto,  convida professoras pesquisadoras e professores pesquisadores à submissão de artigos cujos temas perpassem as exigências atuais de formação inicial e continuada do sujeito acadêmico mediante: a) perspectivas teóricas e metodológicas hegemônicas de ensino e de pesquisa; b) o papel social das universidades públicas; c) as demandas sociais oriundas de diferentes olhares e lugares, saberes subalternos, que podem ser condutores de novas possibilidades epistemológicas. Trabalhos realizados com base na integração dos três eixos de atuação e sustentação da universidade - extensão, ensino e pesquisa -, são muito bem-vindos.

 

Dossiê História da literatura no Brasil

Este dossiê pretende reunir trabalhos que abordem diferentes aspectos da história da literatura no Brasil, nos seus mais diversos âmbitos, como historiografia, revisão documental, biográfica e bibliográfica, questões teórico-metodológicas, análise e/ou revisão de casos ou conceitos específicos, considerando um período que vai desde a literatura do descobrimento até o final do século XX. Também serão aceitos textos que tratem das relações entre literatura e história em nosso país, nos possíveis intercâmbios e entrecruzamentos entre as duas áreas, como a historiografia e suas relações com as características da escrita literária, obras literárias e suas ligações com os contextos históricos, metaficção historiográfica e mesmo  gêneros que se prestam à análise dos dois campos, como a crônica, a biografia e a autobiografia.

 

Dossiê: Identidade Indigena

Resenha

Expediente

A linguagem em perspectivas pragmáticas

O dossiê temático “A linguagem em perspectivas pragmáticas” é interdisciplinar e pretende reunir estudos e/ou pesquisas que tratem das relações de processamento da linguagem natural em interações comunicativas. Na conversação espontânea, por exemplo, em que os interlocutores negociam interpretações voláteis que se dissolvem tão logo os enunciados são pronunciados, a intenção informativa do falante – um conceito pouco explorado pelos estudos linguísticos tradicionais – tem uma implicação muito grande na contextualização do significado inferido pelo ouvinte. As contribuições a serem apresentadas neste dossiê devem embasar-se sobre fundamentos teóricos e/ou aplicações das principais teorias pragmáticas, de modo a promover releituras críticas no que diz respeito, principalmente, aos Atos de Fala (AUSTIN, 1962; AUSTIN; SEARLE, 1969), às Máximas Conversacionais (GRICE, 1975), às Metáforas Conceituais (LAKOFF; JOHNSON, 1980), à Teoria da Polidez (BROWN; LEVINSON, 1987) e à Teoria da Relevância (SPERBER; WILSON, 1986). É de interesse particular do dossiê o estudo sobre: inferências, significado, indiretividade, dissensão, referente, percepção, representação, metarrepresentação, conceito, cognição, intenção, emoção, subjetividade e outros temas relevantes. Bem-vindos são também os estudos sobre as implicaturas fora do programa Griceano que exploram os aspectos linguísticos (p. ex, a Teoria da Implicatura Conversacional Generalizada, de Levinson, 2000). São bem-vindas ainda as pesquisas sobre os aspectos interacionais dos “jogos” das intenções e implicaturas não apenas como aquilo que simplesmente “não é dito”, mas como ações sociais, que incluem o que é presumido, assumido, deduzido, sugerido, etc., isto é, os graus de significados-ações implicados. São especialmente bem-vindos os trabalhos sobre o estatus emocional, ou a presença e a força relativa da emoção na interpretação. Por fim, por ser interdisciplinar, o dossiê também pretende acolher contribuições investigativas que tratem dos processos de ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras, desde que tais contribuições se insiram nos aportes e perspectivas propostos.

Dossiê Escrever o século XIX

Escrever o século XIX

Oscar Wilde, em O retrato de Dorian Gray, coloca na boca do mefistofélico personagem Lord Henry uma verdadeira declaração de amor por seu século: “a morte e a vulgaridade são os dois únicos fatos do século XIX que se não podem explicar”.

De certa forma, Lord Henry estava certo, pois, afinal, foi no século XIX que a humanidade passou a debelar a escuridão utilizando a eletricidade, mudar as formas de comunicação transmitindo palavras a distância, encolher o mundo através do vapor, da energia elétrica e dos motores à explosão.

O registro de imagens passou de uma atividade laboriosa que consumia dias, meses ou anos, para um ato mecânico instantâneo e dele se fizeram novas formas de arte.

As pessoas puderam pela primeira vez olhar para dentro de si mesmas, seja usando os misteriosos e invasivos raios X para lhes revelar as carnes e ossos, seja suportando que a teoria psicanalítica lhes desvelasse a mente, seja assistindo à teoria da evolução rastrear sua gênese distante.

Em meio a tal atropelo de eventos, não admira que outro personagem, dessa vez de Eça de Queirós, Carlos Fradique Mendes, tenha chamado o século XIX de “nosso século apressado”.

É para refletir sobre acontecimentos, ideias e consequências do décimo nono século na literatura, arte, ciência e pensamento humanos que o Dossiê Escrever o século XIX será publicado no volume 11, de 2022, da Revista Muitas Vozes, periódico do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (ISSN - 2238-7196 / QUALIS B2).

O objetivo é reunir estudos de pesquisadoras/es que se dedicam a compreender um período no qual repousam as fundações da nossa contemporaneidade e do qual começou a soprar com força o vento que quer forçar tudo que é sólido a se desmanchar.

Os textos devem ser enviados pelo site da Revista até o dia 30 de junho de 2022: Muitas Vozes (uepg.br)https://revistas2.uepg.br/index.php/muitasvozes

 

Organizadores

Prof. Dr. Orlando Grossegesse (Universidade do Minho)

Prof. Dr. Paulo Motta (Universidade de São Paulo)

Profª Drª Rosana Apolonia Harmuch (Universidade Estadual de Ponta Grossa)

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