https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/issue/feed Emancipação 2024-03-06T12:45:32+00:00 Adriano da Costa Valadão / Reidy Rolim de Moura emancipacao@uepg.br Open Journal Systems <p>O foco principal da revista é socializar o conhecimento científico na área do Serviço Social e nas áreas afins às Ciências Sociais, que possuam diferentes enfoques voltados à discussão da cidadania, direitos e emancipação humano-social. Tal eixo editorial se justifica pelo pressuposto de que o conhecimento e o enfrentamento aos desafios sociais contemporâneos não podem ser fragmentos e nem exclusivos a uma área, mas sim pautados no diálogo entre as várias disciplinas do saber, numa perspectiva interdisciplinar. A Emancipação é publicada pela Universidade Estadual de Ponta Grossa sob a responsabilidade do Departamento de Serviço Social e Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Aplicadas. </p> <p><strong>e-ISSN: 1982-7814 </strong> </p> https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/21506 “Únete sufridor, la ciudad escuchará tu grito”: la lucha histórica de la población de calle 2023-12-14T12:17:43+00:00 Maria Luiza Adoryan Machado adoryanpsi@gmail.com Letícia Lorenzoni Lasta leticialast@unisc.br <p>A trajetória do Movimento Nacional da População em Situação de Rua (MNPR) é marcada por luta e resistência desde a década de 90 no Brasil, e é constituído por pessoas que vivem ou viveram na rua. O objetivo deste estudo foi tecer pistas sobre a relação desse movimento social com as políticas públicas voltadas para a população em situação de rua no Brasil. Foram utilizados estudos publicados e dados emergentes de pesquisas primárias sobre os significados atribuídos por trabalhadores que atuam na assistência social. A análise foi realizada a partir da produção de sentidos, conforme propõe Spink (2013). Os resultados, por um lado, identificam dificuldades que marcam a atuação dos serviços públicos com a realidade da rua e, por outro, evidencia-se a produção de sentidos preconceituosos sobre uma população que permanece à margem da sociedade.</p> 2024-03-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Emancipação https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/22070 O bolsonarismo e a cólera nas redes sociais: reflexão e crítica sobre a comunicação de submundo 2023-10-30T17:57:24+00:00 Renan Albuquerque renanalbuquerque@hotmail.com Rodrigo Vivar y Soler rsoler@furb.br Flávia Busarello frbusarello@gmail.com Jalna Gordiano jalnagordiano14@gmail.com <div class="t pg-1m0 pg-1x9 pg-1hc pg-1y26 pg-1ff9 pg-1fs0 pg-1fc0 pg-1sc0 pg-1ls0 pg-1ws0"><span class="pg-1ff5">Estudo de reflexão e crítica acerca do conceito de “comunicação de </span>submundo” e suas implicações. Foi discutido em que medida a comunicação tem sido usada para forjar uma política ampliada de produção de ignorância (agnotologia) no Brasil, impulsionada por extremismos que flertam abertamente com o nazifascismo. Ponderações foram subdivididas acerca i) do que é e como funciona a comunicação de submundo; ii) dos impactos no âmbito da liberdade de expressão, da democratização das redes sociais e da ascensão do nazifascismo na contemporaneidade; iii) da comunicação de submundo enquanto ação para instabilidade democrática, tentativa do golpe e tutela militar da sociedade; e iv) quanto aos públicos mais propensos a serem cooptados pela comunicação de submundo. Concluímos que a comunicação de <span style="font-size: 0.875rem;">submundo possui intrínseca conexão por meio de redes sociais, cuja falta de </span><span style="font-size: 0.875rem;">regulamentação potencializa efeitos controversos do uso da internet para a</span> <div class="t pg-2m0 pg-2x5 pg-2h5 pg-2y7 pg-2ff4 pg-2fs1 pg-2fc0 pg-2sc0 pg-2ls0 pg-2ws0">agnotologia. </div> </div> 2024-03-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Emancipação https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/21465 A Escola Nacional de Socioeducação: as contribuições para a formação dos servidores do Estado do Paraná 2023-10-17T18:19:08+00:00 Ricardo Peres da Costa peresrpc@gmail.com Flávia Palmieri de Oliveira Ziliotto flaviaziliotto@gmail.com Maria Nilvane Fernandes nilvane@gmail.com <p>Este artigo &nbsp;relata a produção e circulação de sentido do processo formativo desenvolvido para servidores da Política de Socioeducação no Estado do Paraná, desde a instituição da Escola Nacional de Socioeducação e do Núcleo Gestor Estadual. O desenvolvimento do texto baseou-se na análise documental dos relatórios institucionais, articulada ao exercício profissional e à observação assistemática realizada pelos autores. A fonte de dados orienta-se por uma análise de documentos primários, e o recorte analítico situa-se no período de 2015 a 2017.&nbsp; Inicialmente, numa primeira etapa, os autores deliberam pela leitura dos dados institucionais publicados pelos órgãos do âmbito federal e estadual responsáveis pela formação dos servidores. O objetivo era encontrar fontes e, nelas, os documentos necessários para a produção da pesquisa e do artigo. Com a obtenção de informações advindas de publicações estatais, iniciamos o processo de descrição e análise dos ciclos formativos.</p> 2024-03-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Emancipação https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/20012 O trabalho infantil como intensificação da mais-valia e acumulação do capital 2024-03-04T17:17:13+00:00 Leandro José de Araujo leandroaraujo.social@gmail.com Jeferson Luiz Bonato Cochinski jeferson.cochinski@gmail.com <p class="western" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: Arial, serif;">Este artigo é resultado de uma pesquisa </span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;">que objetivou demonstrar </span></span><span style="font-family: Arial, serif;">como o</span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;"> trabalho infantil </span></span><span style="font-family: Arial, serif;">é naturalizado e integrado ao capitalismo. A análise buscou compreender a exploração do trabalho infantil a partir da concepção materialista histórica da sociedade, fundamentando-se na produção da mais-valia e acumulação do capital. O objetivo do capital é a acumulação e rebaixar o valor da força de trabalho é um dos principais mecanismos para alcançá-lo. Demonstrou-se que o trabalho infantil provoca esta redução e, por esta razão, </span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;">é naturalizado.</span></span><span style="font-family: Arial, serif;"> Verificou-se que a naturalização deste fenômeno apoia-se em ideias equivocadas de que o trabalho das crianças e adolescentes traz benefícios aos mesmos e seus familiares, pois o trabalho infantil eleva a exploração por meio da mais-valia absoluta e, portanto, amplia a desigualdade social e produz prejuízos no desenvolvimento da infância. Foi utilizada técnica de p</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: Arial, serif;">esquisa bibliográfica e documental. A pesquisa foi de caráter aplicada e descritiva. </span></span></span></p> 2024-03-07T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Emancipação https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/22514 A colonização da Justiça Restaurativa no Brasil a partir de uma perspectiva sistêmica luhmanniana 2023-12-13T19:42:21+00:00 Rubens Lira Barros Pacheco rubenslbarros@gmail.com <p>Nesse artigo investigamos a colonização da Justiça Restaurativa (JR) no Brasil por uma perspectiva sistêmica luhmanniana. A fim de explicar a razão desse fenômeno de apropriação das práticas restaurativas como mera técnica complementar do sistema penal, adotamos o método de pesquisa teórica, a técnica de pesquisa bibliográfica e um marco teórico constituído por obras de Luhmann, luhmannianas e restaurativistas. Duas hipóteses são verificadas: 1) uma interpretação luhmanniana pode fornecer respostas inéditas ao problema; 2) essa colonização resulta da reação do sistema penal ao acréscimo de indiferenciação produzida. Conclui-se que a JR brasileira se aproxima mais de um sistema de interação, periférico e situado no acoplamento estrutural entre sistema jurídico e sistemas psíquicos. Disso decorre que a abertura cognitiva resultante, ao mesmo tempo em que repercute em mais democracia e mais legitimidade, também implica mais complexidade operativa e indiferenciação, sendo justamente esse acréscimo o que paradoxalmente habilita o processo colonizador.</p> 2024-03-11T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Emancipação https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/22430 Caracterização e análise de experiências em educação popular na Paraíba (1960-2010) 2023-12-13T19:44:09+00:00 Ione Gomes da Silva ionegs89@gmail.com Pedro José Santos Carneiro Cruz pedrojosecruzpb@yahoo.com.br Edgar da Silva Fontes edgarfontes.7@gmail.com <div class="t pg-1m0 pg-1x8 pg-1hb pg-1y19 pg-1ff7 pg-1fs0 pg-1fc0 pg-1sc0 pg-1ls0 pg-1ws0"><span class="pg-1ff8">Este estudo teve por objetivo identificar os espaços em que se </span>desenvolveram historicamente algumas das principais experiências que influenciaram a Educação Popular (EP) no estado da Paraíba, no período de 1960 a 2010. A matriz teórica e analítica é a dialética, e a pesquisa assume uma</div> <div class="t pg-1m0 pg-1x8 pg-1hb pg-1y1d pg-1ff8 pg-1fs0 pg-1fc0 pg-1sc0 pg-1ls0 pg-1ws0">abordagem qualitativa. Metodologicamente, utilizou-se a sistematização de experiências, a partir de entrevistas narrativas para a reconstituição da história e da memória de educadores populares com atuação reconhecida e destacada nesse Estado. Em termos da análise e da organização dos dados, realizou-se a escuta da gravação original das entrevistas e, em seguida, procedeu-se à transcrição dos originais. A amostra foi composta por 11 sujeitos. A análise das entrevistas resultou no levantamento de 57 experiências de EP. Dentre as conclusões, é possível destacar que o estado da Paraíba pode ser considerado um importante centro articulador de experiências locais e nacionais de EP no Brasil. </div> 2024-03-18T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Emancipação https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/19363 Famílias negligentes ou negligenciadas? Uma análise sobre negligência contra crianças e adolescentes em Mossoró-RN 2024-03-06T12:45:32+00:00 Gláucia Helena Araújo Russo gharusso@live.com Karolaine Santiago da Silva Freitas karolainefreitas@alu.uern.br Mariana Dantas Soares maryanasanntas@hotmail.com Millena Soares Barbalho millenabarbalho@gmail.com <p class="western" align="justify"><span style="font-size: medium;">O presente artigo objetiva analisar a negligência contra crianças e adolescentes na cidade de Mossoró-RN, a partir dos casos notificados ao Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS), no período de 2014 a 2019. A coleta de dados foi realizada na própria cidade, por meio da análise dos processos envolvendo esses sujeitos. Observamos que a negligência é mais comum do que aparenta, sendo a segunda maior causa de violações notificadas contra crianças e adolescentes durante o período estudado na pesquisa. Foi possível observar também que todos os violadores faziam parte da família das crianças e dos adolescentes, levando a uma responsabilização exclusiva desses membros, especialmente as mães. Ademais, em muitos casos, a responsabilização da família, nega a possibilidade de análise crítica acerca dos aspectos culturais, sociais, políticos e econômicos presentes no cotidiano dessas famílias, invisibilizando a existência da violência estrutural.</span></p> 2024-03-25T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Emancipação