A construção narrativa e a desconstrução da identidade em O Olho Mais Azul, de Toni Morrison - Doi: 10.5212/Uniletras.v.32i2.0012
DOI:
https://doi.org/10.5212/uniletras.v32i2.3102Palavras-chave:
Narrativa de fi cção. Identidade. Estudos Literários.Resumo
O objetivo deste artigo é analisar a estrutura arquitetônica do romance O Olho Mais Azul, da escritora norte-americana Toni Morrison 1 , e a forma como sua organização contribui para a desconstrução da personagem principal – Pecola. Esta análise é baseada na teoria de Bakhtin sobre a forma composicional e arquitetônica do romance. A escritora desenvolve uma sequência narrativa que, ao mesmo tempo em que desconstrói a personagem, suaviza esse processo através da humanização das outras personagens responsáveis pela desconstrução da identidade de Pecola. É como uma cadeia de subjetividades, uma infl uenciando a outra. Há dois narradores no romance: um é o narrador-personagem e o outro é um narrador onisciente. Eles dão equilíbrio e harmonia à história. A estrutura arquitetônica do romance é parte do recurso estilístico usado para caracterizar a personagem principal.
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