Nas trilhas da metáfora: o engenho como um reino<br><i>In the tracks of the metaphor: the device as a kingdom<br><i>En las pistas de la metáfora: el ingenio como un reino

Autores

  • Diego José Fernandes (UFRN) UFRN/UNP

DOI:

https://doi.org/10.5935/2177-6644.20150007

Palavras-chave:

Engenho. Metáfora. Reino. Texto.

Resumo

O presente trabalho pretende analisar a metáfora do engenho senhorial nordestino como um reino. Tal tropos linguístico foi produzido pelo romancista paraibano José Lins do Rego, em seu primeiro romance, Menino de engenho (1932). Assim, com base em algumas ideias de Paul Ricoeur, almejamos fornecer uma possível interpretação da metáfora utilizada pelo literato nordestino. Como e por que José Lins elaborou a metáfora do engenho como um reino? Eis a principal questão do nosso texto.

Abstract: The current study aims to examine the metaphor of the sugar plantation manor Northeast as a kingdom. Such linguistic tropes was produced by paraibano novelist José Lins do Rego, in his first novel, Meninos de Engenho (1932). Thus, based on some ideas of Paul Ricoeur, we aim to provide a possible interpretation of the metaphor used by northeastern litterateur. How and why José Lins elaborated the metaphor of ingenuity as a kingdom ? Is the main question of our text.

Keywords: Plantation. Metaphor. Kingdom. Text.

Resumen: Este estudio tiene como objetivo examinar la metáfora del engenho senhorial (hacienda) del noreste brasileño como un reino. Este tropo lingüístico fue producido por el novelista paraibano José Lins do Rego, en su primera novela, Menino de engenho (1932). Por lo tanto, basado en algunas ideas de Paul Ricoeur, nuestro objetivo es ofrecer una posible interpretación de la metáfora utilizada por el escritor nacido en el noreste de Brasil. ¿Cómo y por qué José Lins desarrolló la metáfora del engenho senhorial como un reino? Esta es la pregunta principal de nuestro texto.

Palabras clave: Engenho. Metáfora. Reino. Texto.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

BARROS, José D’Assunção. Paul Ricoeur: A “consonância dissonante”. In: _________. Teoria da história. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2011.

BORGES, Jorge Luis. Pierre Menard, autor Del Quijote. In: Ficciones. Buenos Aires: Alianza Editorial, 1984. p.47-60.

CASTELLO, José Aderaldo. José Lins do Rego: Modernismo e Regionalismo. São Paulo: Edart, 1961.

DIEGUES JUNIOR, Manuel. O engenho de açúcar no Nordeste. Rio de Janeiro: Serviço de informação agrícola, ministério da agricultura, 1952, p. 64.

FERREIRA, Aurélio B. de H. Minidicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro, 4. ed. Rev. Ampliada: Nova Fronteira, 2000. p. 459.

MIGUÉNS, Sofia. Teorias da metáfora. Revista da Faculdade de Letras, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, N. 18., 73-112, 2002. Disponível em http://www.academia.edu/294530/Metafora , acessado em 07 jan. 2013.

NICOLAZZI, Fernando. Uma teoria da história: Paul Ricoeur e a hermenêutica do discurso historiográfico. História em Revista (UFPel), Pelotas/RS, v. 9, p. 01-16, 2003. Disponível em: http://ich.ufpel.edu.br/ndh/downloads/historia_em_revista_09_fernando_nicolazzi.pdf Acesso em: 07 jan. 201 .

REGO, José Lins do. Histórias da velha Totônia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1936.

RICOEUR, Paul. Teoria da interpretação. Lisboa: Edições 70, 1999.

RICOEUR, Paul. A metáfora e a semântica do discurso. In:_______. A metáfora viva. São Paulo: Loyola, 2005.

VAINFAS, Ronaldo. Verbete Engenho. In: _____. Dicionário do Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Objetivo, 2001. p. 201.

Fonte:

REGO, José Lins do. Menino de engenho. Rio de Janeiro: José Olympio, 1934.

Downloads

Publicado

2016-12-22

Edição

Seção

Dossiê | Special Issue | Dossier