CULTURA DA PAZ E MUNDO VIOLENTO; VERBO E AUSÊNCIA EM PALAVRAS E IMAGENS

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Resumo

Estabelecer, criar e manter cultura de paz é um processo demorado porque a paz da qual se fala não é um momento e sim, uma condição a que se almeja chegar enquanto sociedade. Cultura de paz significa estabelecer a paz como derivação cultural. Em assim sendo, cultura de paz não é o ponto de partida e sim, o alvo a alcançar. Trata-se, então, de construto a posteriori. Como elemento a priori vem a necessária discussão sobre a ética como fundamento cultural da paz. Isto é assim porque a ética faz as indagações necessárias sobre as condições em que se estabelece cultura de paz. Em qualquer hipótese, a tarefa de construir cultura de paz traz implicações profundas para gerar uma nova interface social dialógica. Não se faz cultura de paz em ambiente de manifesta violência, especialmente quando se considera o aspecto linguístico e simbólico. Violência simbólica e verbal existem antes de haver manifestação como força bruta. Por fim, apesar de enormes dificuldades de construção, entende o autor que fora do estabelecimento e permeio cultural da paz, não resta outra alternativa para a humanidade.

Palavras-chave: Processo. Construção a posteriori. Ética da paz. Cultura. Violência simbólica. 

Biografia do Autor

Marcos Kruse, Doutorando em Direito pela Universidad Nacional Lomas de Zamora (UNLZ)

Doutorado em curso - Direito pela Universidad Nacional de Lomas de Zamora. Bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Maringá (2002) Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Maringá (1994) Bacharel em Teologia pela Escola Superior de Teologia (1998) Bacharel em Teologia pelo Instituto e Seminário Bíblico Irmãos Menonitas (1983)

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Publicado

2018-12-21

Como Citar

KRUSE, M. CULTURA DA PAZ E MUNDO VIOLENTO; VERBO E AUSÊNCIA EM PALAVRAS E IMAGENS. Publicatio UEPG: Ciências Sociais Aplicadas, [S. l.], v. 26, n. 2, p. 214–226, 2018. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/sociais/article/view/12945. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Direitos Humanos - Cultura de Paz e desdobramentos no século XXI