REFÚGIO: IDENTIDADE, INTOLERÂNCIA E AS DIFERENÇAS NA SOCIEDADE ACOLHEDORA

Autores

  • Mônica Peralli Broti Universidade Presbiteriana Mackenzie
  • Paulo Roberto Monteiro de Araujo Doutor em Filosofia; Universidade Estadual de Campinas; Campinas, SP, Brasil

Resumo

O artigo investiga as experiências do refugiado sírio no cenário político e sociocultural do Brasil. No sentido de como tal aproximação abre aos refugiados e à comunidade acolhedora novos significados culturais e existenciais, partiu-se da revisão das principais questões da pluralidade de identidades culturais, observadas em campo por meio de cinco entrevistas individuais, e, consequentemente, das suas relações com o contexto da cultura brasileira. Além disto, analisou-se como as considerações desses sírios foram interpretadas à luz do autor Charles Taylor (1994) que se dedicou a avaliar a necessidade de uma política de reconhecimento cultural à disposição de sociedades cada vez mais diversificadas. Em diálogo com a educação social, salienta-se a importância das práxis do educador na integração do refugiado as condições dignas de vida, abarcando o direito a identidade cultural. Sendo assim, a compreensão dos padrões culturais e de comportamento dos refugiados, por parte do país de asilo, contribuem para a construção de uma sociedade mais democrática que assegure, a eles, a integridade física, moral e a possibilidade de viver livre sem o medo da perseguição.

Palavras-Chave: Refugiados. Identidade cultural. Educação social. Reconhecimento.

Biografia do Autor

Mônica Peralli Broti, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Mestre em Educação, Arte e História da Cultura; Universidade Presbiteriana Mackenzie; São Paulo, SP, Brasil; e-mail: brotimonica@gmail.com

 

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Publicado

2018-10-22

Como Citar

BROTI, M. P.; MONTEIRO DE ARAUJO, P. R. REFÚGIO: IDENTIDADE, INTOLERÂNCIA E AS DIFERENÇAS NA SOCIEDADE ACOLHEDORA. Publicatio UEPG: Ciências Sociais Aplicadas, [S. l.], v. 26, n. 1, p. 108–120, 2018. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/sociais/article/view/12188. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Direitos Humanos, Migrações Internacionais e Cidadania