'Longe de Chanel ou Pitanguy Existem Corpos Desejados Aqui': Diálogos Queer Sobre os Corpos (Tra)Vestidos de Desejos nas Prisões

Autores

  • Bárbara Cossettin Costa Beber Brunini UNIPAR/ Universidade Paranaense
  • Wiliam Siqueira Peres UNES/ Assis - São Paulo
  • Rogério Amador de Melo UNIPAR

DOI:

https://doi.org/10.5212/Rlagg.v.8.i1.0020

Palavras-chave:

Psicologia, Travestis, Sistema Prisional.

Resumo

Apresentar a perspectiva Queer é agir de maneira provocativa e desafiante, ainda mais quando nós, agentes atuantes em ambiente penal e profissionais da psicologia, somos atravessados pela sua força impetuosa e sagaz. Os corpos travestidos de sujeitos localizados no sistema prisional e estigmatizados como corpos perversos ou obscenos por outros encarcerados são julgados pelos prazeres sentido na carne. As travestis no sistema prisional emergem enquanto corpos já julgados e passíveis ao castigo da lei. Contudo, reinauguram novas formas de existir em um contexto diferente, regido pela instituição prisional possibilitando outras formas de sentir, pensar, desejar, agir e viver. Apresentamos aqui, de modo crítico, as conversações propostas pela perspectiva Queer descritas em diversas fontes bibliográficas oportunizando novos questionamentos e debates sobre o olhar pela/da diferença.

Biografia do Autor

Bárbara Cossettin Costa Beber Brunini, UNIPAR/ Universidade Paranaense

Professora de Psicologia pela UNIPAR/Paraná

Mestre em Psicologia e Sociedade pela UNESP / Assis/Sp

Professora da Escola de Magistratura do Paraná

Wiliam Siqueira Peres, UNES/ Assis - São Paulo

Professor do Departamento de Psicologia Clínica e do Programa de Pós-graduação em Psicologia da UNESP/Assis; Doutor em Saúde Pública pelo IMS-UERJ e Pós-doutor em Psicologia e Estudos de Gênero pela Universidad de Buenos Aires. Tem experiência na área de Psicologia com ênfase em Esquizoanálise e Processo de Subjetivação, atuando principalmente nos seguintes temas: Direitos Sexuais Humanos, Cidadania, Sexualidades e Gêneros em uma perspectiva política queer.

Rogério Amador de Melo, UNIPAR

Mestre em Psicologia e Sociedade na Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP-Assis. Psicólogo graduado na Universidade Paranaense. Membro do Grupo de Pesquisas GPES (Grupo de Estudos e Pesquisas sobre as Sexualidades) pertencente à linha de pesquisa: Artes, Gênero, Teoria Queer e Processos de Subjetivação

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Publicado

2017-07-22

Edição

Seção

Artigos / Articles/ Artículos