A INFLUÊNCIA DO PRÉ AQUECIMENTO NA MICROESTRUTURA E PROPRIEDADES MECÂNICAS DE JUNTAS SOLDADAS DA LIGA AA5083 PRODUZIDAS PELO PROCESSO FSW

Autores

  • Douglas Martinazzi Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Laboratório de Metalurgia Física, Av. Bento Gonçalves, 9500 - Agronomia, 91509-900, Porto Alegre/RS - Brasil (fone: +55 51 3308 3565)
  • Guilherme Vieria Braga Lemos Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Laboratório de Metalurgia Física, Av. Bento Gonçalves, 9500 - Agronomia, 91509-900, Porto Alegre/RS - Brasil (fone: +55 51 3308 3565)
  • Afonso Reguly Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Laboratório de Metalurgia Física, Av. Bento Gonçalves, 9500 - Agronomia, 91509-900, Porto Alegre/RS - Brasil (fone: +55 51 3308 3565)
  • Jean Carlos Grolli GEAPI - Grupo de Engenharia Aplicada a Processos Industriais -Área/Linha de Pesquisa: Soldagem e Engenharia de Superfícies; Universidade Regional Integrada (URI) Erechim/RS
  • Arthur Bortolin Beskow GEAPI - Grupo de Engenharia Aplicada a Processos Industriais -Área/Linha de Pesquisa: Soldagem e Engenharia de Superfícies; Universidade Regional Integrada (URI) Erechim/RS

Resumo

A utilização de métodos de união para produção de juntas soldadas de alta qualidade, como o processo Friction Stir Welding (FSW), é muito importante. Assim, este método tem sido empregado cada vez mais no âmbito mundial, mas ainda pode ser otimizado e melhor desenvolvido nacionalmente. Assim, o presente estudo avaliou a influência da temperatura na microestrutura e as propriedades mecânicas em juntas soldadas da liga de alumínio AA5083 produzidas pelo processo FSW, em um centro de Usinagem CNC. Neste contexto, as soldas foram estudadas através de análises microestruturais, s de microdureza na face da solda, além de ensaios de tração. Com o auxilio de termopares, as diferenças de temperaturas foram monitoradas tanto no lado de avanço (LA), quanto no lado de retrocesso (LR) e, assim, foi observada a característica assimétrica deste processoDe modo complementar, também foi realizada uma avaliação da influência do pré-aquecimento, realizado através de um soprador térmico, na produção de novas soldas. A partir dos resultados, observou-se uma redução de 3% no percentual de potência do eixo árvore no torno, além de proporcionar uma mistura de material mais homogênea, em comparação a utilização do processo FSW sem aquecimento. No ensaio de tração, notou-se um aumento de 22,6% na média de resistência máxima à tração com a utilização do pré-aquecimento. Os ensaios de microdureza mostraram que a região central da solda alcançou um ligeiro aumento de dureza, fato que pode estar relacionado ao refino de grão observado nas análises microestruturais.

Biografia do Autor

Douglas Martinazzi, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Laboratório de Metalurgia Física, Av. Bento Gonçalves, 9500 - Agronomia, 91509-900, Porto Alegre/RS - Brasil (fone: +55 51 3308 3565)

Engenheiro Metalúrgico pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Mestrando no Programa de Pós Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais (PPGE3M).

Guilherme Vieria Braga Lemos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Laboratório de Metalurgia Física, Av. Bento Gonçalves, 9500 - Agronomia, 91509-900, Porto Alegre/RS - Brasil (fone: +55 51 3308 3565)

Possui graduação em Engenharia Metalúrgica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS, 2010), Mestrado em Processos de Fabricação pelo Programa de Pós Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e Materiais (PPGE3M, 2012) em parceria com o Stiftung Institut für Werkstofftechnik (IWT - Alemanha), e Doutorado em Ciência e Tecnologia dos Materiais pelo PPGE3M - UFRGS (2017) em parceria com o instituto Helmholtz-Zentrum Geesthacht (HZG - Alemanha). Também possui especialização como Engenheiro Projetista de Válvulas para aplicação submarina (UFRGS, 2016). Além disso, tem experiência na área de Engenharia de Materiais e Metalúrgica atuando nos seguintes temas: materiais ferrosos e não ferrosos, processos de soldagem por fricção, ensaios mecânicos, tratamentos térmicos, corrosão, tensões residuais e difração de Raios-X.

Afonso Reguly, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Laboratório de Metalurgia Física, Av. Bento Gonçalves, 9500 - Agronomia, 91509-900, Porto Alegre/RS - Brasil (fone: +55 51 3308 3565)

Doutor e Professor no Programa de Pós Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais (PPGE3M), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.

Jean Carlos Grolli, GEAPI - Grupo de Engenharia Aplicada a Processos Industriais -Área/Linha de Pesquisa: Soldagem e Engenharia de Superfícies; Universidade Regional Integrada (URI) Erechim/RS

Engenheiro Mecânico pela Universidade Regional Integrada (URI)

Arthur Bortolin Beskow, GEAPI - Grupo de Engenharia Aplicada a Processos Industriais -Área/Linha de Pesquisa: Soldagem e Engenharia de Superfícies; Universidade Regional Integrada (URI) Erechim/RS

Engenheiro Mecânico pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2005) e mestrado em Engenharia e Tecnologia de Materiais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2008). Atualmente é professor titular da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões.

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Publicado

2018-11-30

Edição

Seção

Artigos