GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS GERADOS EM POSTOS DE COMBUSTÍVEIS: O CASO DE UMA EMPRESA NA REGIÃO SUL DO ESTADO DO PARANÁ

Autores

  • Rafaela Franqueto Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental, Universidade Regional de Blumenau
  • Angelo Antonio Delponte Senac / PR
  • Renan Franqueto Uniguaçu

Resumo

As questões relacionadas à geração de resíduos das atividades comerciais, em especial as dos postos de abastecimento de combustíveis, são cada vez mais preocupantes dado a suas características potencializadas pela contaminação com substâncias derivadas de hidrocarbonetos. Diante desse fato, a caracterização desses resíduos e de suma importância para cada unidade, assim todos estarão assumindo uma posição em acondicionar e dar destinação final, ambientalmente correta a esses resíduos. A metodologia fundamentou-se no levantamento de informações documentais e de campo por meio da aplicação de questionários e entrevistas. Os resultados demonstram que a empresa destina e gerencia de forma adequada os resíduos gerados, apresenta resultados satisfatórios e eficazes. O plano de gerenciamento de resíduos em si, aliado à educação ambiental, informando e principalmente conscientizando os envolvidos, dirigentes, funcionários, clientes e prestadores de serviços são fundamentais para a sustentabilidade desses empreendimentos.

Biografia do Autor

Rafaela Franqueto, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental, Universidade Regional de Blumenau

Doutoranda em Engenharia Ambiental

Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004: Resíduos Sólidos – Classificação. Rio de Janeiro, 2004. Disponível em: <http://analiticaqmc.paginas.ufsc.br/files/2013/07/residuos-nbr10004.pdf> Acesso em 20 ago. 2017.

ÁVILA, G. C.; LARANJEIRA, D.; RECH, D. da S. Proposta de gerenciamento ambiental para regularização das atividades de um posto de combustíveis. In: 10º Simpósio Internacional de Qualidade Ambiental, Porto Alegre/RS, 2016.

BARROS, P. E. O. de. Diagnostico ambiental para postos de abastecimento de combustíveis – DAPAC. Itajaí: Universidade do Vale do Itajaí, 2006.

BRASIL. Resolução Conama nº. 273, de 29 de novembro de 2000. Estabelece diretrizes para o licenciamento ambiental de postos de combustíveis e serviços e dispõe sobre a prevenção e controle da poluição, Brasília, DF. Disponível em: < http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=271>. Acesso em: 10 set. 2017.

BRASIL. Resolução Conama nº 275, de 25 de abril de 2001. Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva. Brasília, DF. Disponível em: < http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=273>. Acesso em: 10 set. 2017.

BRASIL. Lei nº 12.305 de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2 de ago. 2010. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm> Acesso em 20 out. 2015.

CANCHUMANI, G. A. L. Óleos Lubrificantes Usados: um estudo de caso de avaliação de ciclo de vida do sistema de rerrefino no Brasil, Tese de Doutorado em Planejamento Energético, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, 2013.

CAVALCANTI, J. E. A década de 90 é dos resíduos sólidos. Revista Saneamento Ambiental, nº 54, p. 16-24, 1998.

CONAMA. Resoluções: resolução n° 273 de 29 de novembro de 2000. [s.l.]: CONAMA, 2000. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legislacao/CONAMA_RES_CONS_2000_273.pdf>. Acesso em: 15 ago. 2017.

CONAMA, Resoluções: resolução nº 275 de 25 de ab ril de 2001. [s.l.]: CONAMA, 2001. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=273>. Acesso em 23 ago. 2017.

ÉRAS, A. C. S.; SOUSA, C. A. de; ANDRADE, C. S. de. Condições ambientais dos postos de combustíveis da cidade de Dourados-ms. In: II Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental, Londrina/PR, 2011.

FERREIRA, R. N. Na Trilha do Sucesso – Uma história da Revenda de Combustíveis. Brasília: Quick Printer, 1999.

GRECCO, L. B.; MACEDO, S. R. K.; BARRETO, E. M. da S.; VERONEZ, F. A. Proposta de plano unificado de gerenciamento de resíduos sólidos para postos revendedores de combustíveis do Estado do Espírito Santo. In: 23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, Campo Grande/MS, 2005.

GUIGUER, N. Poluição das Águas Subterrâneas e do Solo Causada por Vazamentos em Postos de Abastecimento. Ontário: Waterloo Hydrogeologic, 1996. 356p.

KINCHESKI, M. M. Gerenciamento de resíduos em postos de combustíveis de Ponta Grossa, PUC-PA. Disponível em. . Acessado em abril de 2017.

LIMA, A. S.; CABRAL, A. E. B. Diagnóstico para implantação de plano de gerenciamento de resíduos sólidos em um posto de combustível na cidade de Fortaleza – CE. In: 3º Simpósio Iberoamericano de Ingeniería de Residuos, 2º Seminário da Região Nordeste sobre Resíduos Sólidos, 2010

LORENZETTI, D. B.; ROSSATO, M. V. A gestão de resíduos em postos de abastecimento de combustível. Revista Gestão Industrial, Ponta Grossa, v. 6, n.2, p. 110-125, abr. 2010.

MAGALHÃES, A. P. de S. Logística reversa de eletrodomésticos da linha branca: processo de escolha pelo Método de Análise Hierárquica (AHP). Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, São Carlos, SP. 2011.

MANZOCHI, C. I. S. Contaminação e saneamento ambiental em postos de revenda combustíveis. In: I Seminário de Gestão de Riscos Ambientais. Belo Horizonte. Dezembro de 2007.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Relatório: Coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado – dados de 2013. Relatório para o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), conforme exigência do Artigo 9º da Resolução CONAMA n○ 362/2005 que trata de Óleos Lubrificantes Usados e/ou Contaminados (OLUC)

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Coleta Seletiva, Disponível em: http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-solidos/catadores-de-materiais-reciclaveis/reciclagem-e-reaproveitamento. Acesso em: 28 jul. 2017.

PRADO, A. G. S. Química verde, os desafios da química do novo milênio. Química Nova, vol. 26, nº. 5, p. 738-744, 2003. SCHMIDT, C. A. B. Remediação in situ de solos e águas subterrâneas contaminados por líquidos orgânicos não miscíveis em água (NAPLs). Coletânea em Saneamento Ambiental, Série Temática: Resíduos Sólidos e Geotecnia Ambiental, Vol. 1, Universidade do Rio de Janeiro – UERJ, Rio de Janeiro, 2010.

SILVA, T. A.; OLIVEIRA, K. M. Descarte de óleos lubrificantes e suas embalagens: Estudo de caso dos postos de gasolina e oficinas da cidade de Ituiutaba, Estado de Minas Gerais. OBSERVATORIUM: Revista Eletrônica de Geografia, v.3, n 7, p. 101-114, 2011.

SILVA, M. A. da; RIBEIRO, S. N.; CRISPIM, D. L.; SOBRINHO, L. G. de A.; FARIAS, C. A. S. de. Avaliação do gerenciamento de resíduos de óleos lubrificantes e suas embalagens em oficinas mecânicas da cidade de Pombal – PB, Brasil, Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, vol.9, Nº.4, 2014. Disponível em: <http://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/viewFile/3004/pdf_1073> Acesso em 08 de Setembro de 2016.

STAKE , R. E. Qualitative Research: Studying How Things Work, 1ª ed., The Guilford Press, New York, NY, 2000.

VERDE, D. V.; SCALIZE, P. S.; ARRUDA, P. N. Gestão do óleo lubrificante usado e suas embalagens na cidade de Inhumas – GO, Brasil. In: XIX Exposição de Experiências Municipais em Saneamento, Poços de Caldas/MG, 2015.

Downloads

Publicado

2018-11-30

Edição

Seção

Artigos