Coberturas telejornalísticas sobre a morte: ponderações sobre o Jornal Nacional

Autores

  • Michele Negrini Universidade Federal de Pelotas

Resumo

A morte constantemente tem valor como notícia no telejornalismo. No Jornal Nacional, diversos casos sobre a finitude humana fazem parte da pauta cotidiana. Alguns casos, dependendo de suas especificidades, ganham mais espaço e recebem coberturas mais aprofundadas. Este artigo tem como objetivo fazer uma reflexão sobre coberturas jornalísticas de morte em televisão e discutir sobre as relações de historicidade presentes nas narrativas sobre finitude humana no JN. Para tanto, vamos discorrer sobre a cobertura do JN ao assassinato da adolescente de Santo André, Eloá Pimentel; à morte do astro Michael Jackson; e à tragédia da boate Kiss. Com a realização do estudo, percebe-se que os casos de morte verificados são retratados de forma a permitir um espaço de mediação para expressar o choro diante do fim da vida.

 

Biografia do Autor

Michele Negrini, Universidade Federal de Pelotas

Jornalista. Mestre em Comunicação e Informação pela UFRGS. Doutora em Comunicação pela PUCRS. Pós-doutoranda na UFBA, no programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Professora da Universidade Federal de Pelotas. Integrante do núcleo de pesquisadores do Grupo Interinstitucional de Pesquisa em Telejornalismo (GIPTele). E integrante do Centro de Pesquisa em Estudos Culturais e Transformações na Comunicação (TRACC). Email: mmnegrini@yahoo.com.br

Downloads

Publicado

2017-12-02

Como Citar

Negrini, M. (2017). Coberturas telejornalísticas sobre a morte: ponderações sobre o Jornal Nacional. Pauta Geral - Estudos Em Jornalismo, 4(2), 132–150. Recuperado de https://revistas.uepg.br/index.php/pauta/article/view/9629