Violência Conjugal: os ricos também batem - Doi: http://dx.doi.org/10.5212/PublicatioHum.v.16i1.167176

Autores

  • Tânia Rocha de Andrade Cunha Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.5212/publ.humanas.v16i1.628

Palavras-chave:

Violência, Gênero, Mulher

Resumo

A Violência de Gênero, como uma das formas mais nefastas de desrespeito aos direitos humanos, apresenta especificidades. Uma delas é a violência conjugal, modalidade de violência doméstica que ocorre entre os cônjuges no espaço da intimidade. De natureza privada, este tipo de violência constitui um poderoso mecanismo de controle social. Considerando a escassez de estudos sobre a violência conjugal contra mulheres de camadas médias e alta, procuramos neste trabalho comprovar as seguintes hipóteses: a violência sofrida pelas mulheres de maior poder aquisitivo está relacionada diretamente à ideologia da supremacia masculina, que assegura ao homem tanto o controle sobre os direitos da mulher quanto o controle sobre o patrimônio do casal; a tolerância das mulheres, quanto à violência praticada por seus parceiros não significa consentimento, elas, no convívio permanente com tal situação acabam por desenvolver estratégias de reação e convivência com a violência. A partir destas afirmações, tentamos decifrar a complexa teia das relações conjugais, por meio de análise de entrevistas semidirigidas e, a partir daí, encontrar explicações para a permanência de mulheres/vítimas em relações conjugais violentas e suas formas de resistência.

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