VIVÊNCIAS DE FAMÍLIAS QUE ADOTARAM PRÉ-ADOLESCENTES E O MITO DA ADOÇÃO TARDIA - DOI: 10.5212/PublicatioHum.v.18i2.0001

Autores

  • Angela Morais Silva
  • Verônica Suzuki Kemmelmeier

DOI:

https://doi.org/10.5212/publ.humanas.v18i2.3235

Palavras-chave:

Adoção. Instituições de abrigo. Família adotante.

Resumo

O presente artigo trata da adoção de adolescentes na perspectiva da família adotante. Buscou-se, através da pesquisa, investigar quais são as principais motivações que impulsionaram a adoção de crianças que já ultrapassaram a segunda infância, avaliar como se deu este processo e qual vem a ser o perfi l de família que busca este tipo de perfi lhação. Trata-se de uma pesquisa empírica, realizada na modalidade de estudo de caso e fundamentada teoricamente por uma seletiva revisão bibliográfi ca. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com duas famílias que adotaram, cada qual, um menino de onze anos. Uma vez coletadas as informações, as entrevistas foram transcritas e o conteúdo categorizado e posteriormente confrontado com o referencial teórico pesquisado. A análise permitiu identifi car diferentes motivações para este tipo de adoção, além de revelar que a adoção é um processo gradual que demanda aceitação e diálogo e, ainda, que o perfi l de família que efetiva essa modalidade de adoção condiz com o modelo nuclear. Acredita- -se que uma maior compreensão das motivações e da dinâmica que rege essas famílias adotantes pode fomentar práticas que favoreçam o desenvolvimento ou fortalecimento de uma cultura de adoção que prestigie a adoção de crianças nessa faixa etária.

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