Habermas e Höffe: solipsismo metódico ou razão cosmopolita em Kant? - DOI: 10.5212/PublicatioHum.v.18i2.0002

Autores

  • Carlos Willians Jaques Morais Universidade Estadual de Ponta Grossa

DOI:

https://doi.org/10.5212/publ.humanas.v18i2.1105

Resumo

O presente trabalho trata de duas perspectivas de interpretação da Crítica da Razão Pura (KrV). Segundo Jürgen Habermas, o esquematismo da razão, medida pela qual se pretende enunciar algum juízo sobre os objetos com a pretensão de fundamentação última do saber, é falso. O “eu penso” Kantiano cai num solipsismo que não o autoriza a estabelecer um vínculo entre verdade e objetividade. Na perspectiva de Otfried Höffe, o conceito de razão que se apresenta na KrV merece considerações mais amplas do que aquelas apresentadas por Habermas. Por uma leitura cosmo-política da KrV notamos que uma razão republicana tem, por conseguinte, um caráter social e, com isso, anti-solipsista. As motivações de Höffe em torno da idéia de República Mundial requerem uma (re)interpretação do papel da razão na KrV a fim de situá-la no projeto filosófico de inspiração republicana, e portanto, cosmopolítica.

Biografia do Autor

Carlos Willians Jaques Morais, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Docente do Departamento de Educação da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Doutorando em Filosofia e História da Educação pela UNICAMP, Membro do Grupo de Pesquisas Paidéia, Linha de Pesquisa Ética e Filosofia Política - FE/UNICAMP.

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Publicado

2011-12-23

Edição

Seção

Artigos