DETERMINAÇÃO DA PRESENÇA DE AFLATOXINAS EM CASTANHAS DE CAJU - Doi: http://dx.doi.org/10.5212/Publ.Exatas.v.15i1.039044

Autores

  • Josyanne Araújo Neves
  • Robson Alves da Silva
  • Lucillia Rabelo de Oliveira
  • Rita Débora de Sá Rodrigues Batista

DOI:

https://doi.org/10.5212/publicatio.v15i01.973

Palavras-chave:

Aflatoxinas. Castanhas de caju, Cromatografia em camada delgada.

Resumo

As aflatoxinas são metabólitos secundários produzidos por fungos do gênero Aspergillus. Tais substâncias são tóxicas para o homem e animas, possuindo ação mutagênica, carcinogênica, teratogênica e de imunossupressão, sendo a aflatoxina B1 o mais potente carcinógeno natural conhecido. As aflatoxinas ocorrem principalmente em produtos oleaginosos e ricos em proteínas, tendo sido encontradas em castanhas de caju, uma noz produzida abundantemente no Brasil, país que apresenta condições climáticas propícias para o desenvolvimento de tais micotoxinas. O objetivo do presente estudo foi realizar um levantamento da ocorrência de aflatoxinas em castanhas de caju comercializadas por vendedores ambulantes no centro da cidade de Teresina, Piauí. Dez amostras foram coletadas aleatoriamente, sendo avaliada a ocorrência de aflatoxinas B e G, utilizando-se a técnica de cromatografia em camada delgada (CCD), com a detecção das aflatoxinas nas cromatofolhas efetuada em duplicata. Em nenhuma das amostras foi encontrada aflatoxinas. No entanto, é válido ressaltar que a não detecção de aflatoxinas não descarta a possibilidade da presença das mesmas nas amostras de castanha, uma vez que a CCD possui certo limite de detecção para estas micotoxinas. Apesar da negatividade do exame, é importante destacar que estudos como este são de suma importância e devem ser realizados com frequência, tendo em vista que o consumo de alimentos contaminados com aflatoxinas, mesmo que em doses mínimas, na ordem de nanogramas, confere risco potencial à saúde.

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