EFEITO DE Bacillusthuringiensis ETrichoderma sp. NO CRESCIMENTO DE FUNGOS FITOPATOGÊNICOS

Autores

  • Angie Carneiro Remuska
  • Maristella Dalla Pria

DOI:

https://doi.org/10.5212/publicatio.v13i03.893

Resumo

No controle biológico, doença não é só a interação entre patógeno e hospedeiro, mas o resultado desta interação e de inúmeros não patógenos que repousam no sítio de infecção. Os mecanismos das interações antagonistas podem ser: antibiose, competição, parasitismo, predação e indução de defesa do hospedeiro. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito dos agentes antagonistas no crescimento micelial de fungos fitopatogênicos. O experimento foi conduzido no delineamento inteiramente ao acaso, com seis repetições, no esquema fatorial 2 x 8, (antagonistas: Trichoderma sp. e Bacillus thuringiensis e fitopatógenos: Sclerotium rolfsii., Diaporthe phaseolorum, Pythium aphanidermatum, Monilinia fructicola, Sclerotinia sclerotiorum, Rhizoctonia solani, Fusarium solani e Bipolaris sorokiniana). Para avaliar o antagonismo foi utilizado o método do pareamento de colônias em placas de Petri contendo meio BDA, onde foi transferido um disco de micélio do fitopatógeno a 1,5 cm da borda da placa e na extremidade oposta, transferido um disco de micélio do antagonista Trichoderma sp. ou três estrias de B. thuringiensis. As placas foram incubadas em ambiente controlado. Após 48 horas foi medido o diâmetro das colônias. Nas placas testemunhas foi transferido somente o fitopatógeno. Avaliou-se o diâmetro das colônias após 48 horas. A bactéria B. thuringiensis mostrou-se eficaz como antagonista controlando a maioria dos fitopatógenos. A porcentagem de inibição de crescimento variou de 39,41 a 7,99%, para S.rolfsii e B. sorokininana, respectivamente. Trichoderma sp. exerceu controle significativo somente sobre S.rolfsii, porém não impediu a formação de escleródios.

 

Palavras-chave: controle biológico, crescimento micelial, Bacillus thuringiensis, Trichoderma sp.

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