DESENVOLVIMENTO DE HELIANTHUS TUBEROSUS (ALCACHOFRA DE JERUSALÉM) POR MICROPROPAGAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE SEUS CARBOIDRATOS DE RESERVA

Autores

  • Marcelo Alvares de Oliveira
  • Damon Alessandro Gonçalves Corrêa

DOI:

https://doi.org/10.5212/publicatio.v13i01.878

Resumo

O interesse na alcachofra de Jerusalém se deve principalmente ao seu carboidrato de reserva, a inulina, que se apresenta como matéria prima potencial para obtenção de inulina, oligofrutanos, frutose, etanol e sua parte aérea, rica em proteína, gordura e pectina, para a alimentação animal. O trabalho teve como objetivo determinar o melhor estádio de desenvolvimento da planta visando à obtenção da maior concentração de inulina. As mudas foram plantadas com espaçamento de 0,60 cm entre linhas e 0,50 cm entre plantas. Após 40 dias do plantio e anteriormente ao início das análises foram avaliadas as porcentagens de pegamento das plantas oriundas de micropropagação. A partir do 3º mês após o plantio e a intervalos de sete dias, foram iniciadas as avaliações das seguintes variáveis: altura da planta, massa fresca e matéria seca das raízes tuberosas, além da caracterização dos perfis de açúcares nas diferentes épocas de desenvolvimento da planta. A altura das plantas variou entre 110 e 142 cm, e não houve diferença significativa entre as médias das semanas. Os valores de massa fresca e de matéria seca das raízes tuberosas atingiram índices maiores a partir da 17ª semana após o plantio. A inulina compreendeu de 90 a 95% doscarboidratos totais e não apresentou diferença significativa durante o experimento. A melhor época de colheita da alcachofra de Jerusalém ocorreu entre a 19ª e a 20ª semana após o plantio, período em que ocorreram simultaneamente os maiores valores numéricos de massa fresca e de porcentagem de inulina.

 


Palavras-chave: inulina, alcachofra de Jerusalém, cromatografia líquida, micropropagação.

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