PRODUÇÃO DE FARELO ALIMENTAR FIBROSO DA PARTE CAULINAR DO PALMITO PUPUNHA (Bactris gasipaes)

Autores

  • Dorivaldo da Silva Raupp Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
  • Enelise Aparecida Staron
  • Flávia Caroline Costa Almeida
  • Norma Sumie Onuki
  • Francisco Paulo Chaimsohn
  • Aurélio Vinicius Borsato

DOI:

https://doi.org/10.5212/publicatio.v10i02.826

Resumo

Produtos farináceos, fontes de fibras alimentares são, hoje, comercializados em larga escala e fazem parte da dieta de uma parcela significativa da população. São fontes convencionais o farelo de trigo e o farelo de aveia. Outras fontes contendo altos teores de fibras e produzidas a partir de subprodutos de agroindústrias alimentícias têm sido sugeridas em pesquisas recentes. A proposta desta pesquisa foi preparar um produto farináceo seco e fibroso a partir da parte caulinar (basal) comestível do palmito pupunha, utilizando três diferentes condições de secagem (100oC; 90oC; 100 oC por 2h + 90oC) em estufa de bandeja com circulação de ar. Também, foi determinada a composição nutricional do produto seco, o farelo fibroso de pupunha (FFP), bem como, o efeito das condições de secagem nas características desse produto, no tempo e na taxa de secagem. A matéria-prima palmito caulinar fresco de pupunha apresentou um rendimento em produto seco (FFP) igual a 7,22% p/p. O tratamento de 90oC foi o recomendado para a secagem por ter produzido um produto seco de melhor coloração. O FFP apresentou um alto teor de fibra alimentar
(62,25%) e uma proporção baixa de calorias (53,3 Kcal por 100g de produto), comparado com o farelo de trigo. Estes resultados destacam o FFP como fonte fibrosa potencial para a nutrição humana, em particular para ingrediente de alimentos formulados funcionais.

Palavras-chave: Bactris gasipaes, palmito caulinar de pupunha, secagem, nutrição, fibra alimentar, alimento funcional

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