CULTIVO DA ALFACE COM AGROTÊXTIL EM DIFERENTES PERÍODOS

Autores

  • Anderson Luiz Feltrim
  • Marie Yamamoto Reghin
  • Jhony Van der Vinne

DOI:

https://doi.org/10.5212/publicatio.v9i01.799

Resumo

O experimento foi realizado na Universidade Estadual de Ponta Grossa (PR), em solo CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico, de textura argilosa, com o objetivo de avaliar diferentes períodos com agrotêxtil (polipropileno de 25 g.m-2) no cultivo da alface. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com quatro repetições, tendo os tratamentos seguido esquema fatorial 5x2. O agrotêxtil foi colocado após o transplante e retirado aos 10, 20, 30 e 38 dias. A testemunha foi mantida sem proteção o ciclo todo. As cultivares usadas foram Veneza Roxa e Maravilha das Quatro Estações. O transplante foi em 16/08/01 com 4 a 5 folhas definitivas. Os dados foram submetidos a análise de variância, onde as cultivares foram comparadas pelo teste de Tukey, no nível de 5% de probabilidade, e os períodos por regressão polinomial. Foram avaliadas as características de altura, número de folhas, massa da matéria fresca e biomassa. Considerando a produção, entre as cultivares não houve diferença significativa. Em relação aos períodos, as duas cultivares apresentaram respostas lineares nas características de altura e número de folhas. No entanto, esta superioridade não resultou igualmente em aumento da produção. Somente a Veneza Roxa apresentou resposta positiva, com aumento linear na massa da matéria fresca e biomassa. Na cultivar Maravilha das Quatro Estações, a manutenção do agrotêxtil por períodos prolongados, influenciou negativamente na qualidade, com ‘cabeças’ frouxas, sem compaticidade. Para as duas cultivares a manutenção do agrotêxtil promoveu precocidade de colheita.

Palavras-chave: Lactuca sativa L., cultivo protegido, polipropileno

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