O ESCORPIONISMO EM PONTA GROSSA, PARANÁ, E O CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO ACERCA DESSE AGRAVO

Autores

  • Bianca Mayara Kotviski Universidade Federal de Uberlândia
  • Emanuel Marques da Silva Secretaria de Estado da Saúde do Paraná
  • Ana Carolina Pinto da Cruz Universidade Estadual de Ponta Gross
  • Gabriela Ferreira de Souza Universidade Federal de São Carlos
  • Rosilda Aparecida Kovaliczn Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Selma Regina Aranha Ribeiro Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Tayanghi Karina Los Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Gisélia Burigo Guimarães Rubio Secretaria de Estado da Saúde do Paraná
  • Ivana de Freitas Barbola

DOI:

https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v21i2.8329

Palavras-chave:

escorpiões, saúde pública, epidemiologia

Resumo

Dado o elevado número de acidentes escorpiônicos registrados na cidade de Ponta Grossa e sua importância para a saúde pública, este estudo teve como objetivos; verificar a distribuição geográfica dos acidentes e reclamações de ocorrência de escorpiões; avaliar o conhecimento da população a respeito desse agravo; identificar as espécies ocorrentes na área urbana; realizar ação educativo-preventiva junto à comunidade escolar e ampliar o serviço de identificação. Foram utilizados dados referentes aos acidentes e reclamações ocorridos no ano de 2007. As coordenadas geográficas dos endereços correspondentes aos registros foram coletadas, digitalizadas e espacializadas, resultando em um cartograma georreferenciado. O interpolador não paramétrico Kernel foi utilizado para estimar o número de eventos por unidade de área. A aplicação de um inquérito populacional ocorreu no bairro Colônia Dona Luiza, devido a este ter apresentado o maior coeficiente de incidência para o período. Os dados coletados indicaram que 64,8% dos moradores já haviam encontrado escorpião, 29,6% tinham sofrido acidente e 25,4% buscaram atendimento em uma unidade de saúde. Os exemplares capturados na busca ativa somados aos recolhidos e/ou encaminhados pela população para identificação revelaram a presença das espécies Tityus bahiensis e T. costatus, além do gênero Bothriurus. A realização de uma ação educativa para alunos da Educação Básica da rede pública de ensino oportunizoulhes obter conhecimento sobre a morfobiologia dos escorpiões e os principais riscos à saúde humana decorrentes da proliferação de aracnídeos nas áreas urbanas. Os resultados deste estudo poderão contribuir para ações que visem a prevenção de novos acidentes no município e na região.

Biografia do Autor

Bianca Mayara Kotviski, Universidade Federal de Uberlândia

Mestranda em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais pela Universidade Federal de
Uberlândia; Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Ponta Grossa
– UEPG;

Emanuel Marques da Silva, Secretaria de Estado da Saúde do Paraná

Mestre em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ; Biólogo da Divisão
de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações – DVVZI, Secretaria de Estado da Saúde do
Paraná – SESA

Ana Carolina Pinto da Cruz, Universidade Estadual de Ponta Gross

Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG

Gabriela Ferreira de Souza, Universidade Federal de São Carlos

Mestre em Agroecologia e Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal de São
Carlos; Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Ponta Grossa –
UEPG.

Selma Regina Aranha Ribeiro, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Doutora em Ciências Geodésicas pela Universidade Federal do Paraná – UFPR; Professora
Adjunta, Departamento de Geociências, Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG

Tayanghi Karina Los, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG

Gisélia Burigo Guimarães Rubio, Secretaria de Estado da Saúde do Paraná

Bacharel e Licenciada em Ciências Biológicas pela Pontifícia Universidade Católica do
Paraná – PUCPR; Chefe da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações – DVVZI,
Secretaria de Estado da Saúde do Paraná – SESA

Ivana de Freitas Barbola

Doutora em Ciências Biológicas (Entomologia) pela Universidade
Federal do Paraná – UFPR; Professora Associada, Departamento de Biologia Geral,
Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG

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Publicado

2016-10-21