Efeitos da imobilização e remobilização pela combinação natação e salto em meio aquático, sobre a morfologia do músculo tibial anterior de ratos

Autores

  • Regina Inês Kunz Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Josinéia Gresele Coradini Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Carmen Lúcia Rondon Soares Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Rose Meire Costa Brancalhão Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Gladson Ricardo Bertolini Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Lucinéia de Fátima Chasko Ribeiro Universidade Estadual do Oeste do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v19i2.5682

Palavras-chave:

Músculo esquelético, Tecido conjuntivo, Reabilitação

Resumo

A integridade morfológica e funcional do músculo estriado esquelético é mantida pelo tecido conjuntivo, importante na execução da função contrátil. As fibras musculares e o tecido conjuntivo podem sofrer alterações frente ao excesso ou ausência de carga mecânica. Este trabalho analisou o efeito da imobilização e da remobilização sobre parâmetros morfológicos da fibra muscular e do tecido conjuntivo do músculo tibial anterior. Foram utilizados 18 ratos machos, divididos em três grupos: G1 – imobilizados por 15 dias; G2 – remobilizados livremente; G3 – remobilizados por meio de natação e salto em meio aquático, realizados em dias alternados e com progressão de tempo e série dos exercícios. Foram coletados e processados para microscopia de luz os músculos tibial anterior tanto direitos (imobilizados/remobilizados) quanto esquerdos (controle). Observou-se que a imobilização alterou a morfologia da fibra muscular, que apresentou formas polimórficas e provocou a necrose das fibras. Também aumentou a quantidade de tecido conjuntivo, com mudanças na sua organização. Em G2 e G3, foram verificadas algumas fibras polimórficas, embora não tenham sido observadas fibras em necrose. O tecido conjuntivo ainda apresentava-se alterado quando à organização, mas houve na redução na quantidade. Conclui-se que a imobilização afeta o tecido muscular, tanto a morfologia das fibras musculares, quanto o tecido conjuntivo intramuscular do tibial anterior. A remobilização livre e por exercícios terapêuticos causaram melhora nos aspectos morfológicos da fibra muscular, assim como no tecido conjuntivo intramuscular.

Biografia do Autor

Regina Inês Kunz, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Graduação em Fisioterapia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Brasil(2011)
Bolsista Capes da Universidade Estadual do Oeste do Paraná , Brasil

Josinéia Gresele Coradini, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Fisioterapeuta formada pela Universidade Estadual do Oeste Paraná -UNIOESTE. Mestranda em Biociências e Saúde pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE.

Carmen Lúcia Rondon Soares, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade do Grande Abc (1999) e mestrado em Ciências da Reabilitação pela Universidade Nove de Julho (2010). Atualmente é professor assistente A da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Tem experiência na área de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, com ênfase em Fisioterapia e Terapia Ocupacional

Rose Meire Costa Brancalhão, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Maringá (1987), mestrado em Ciências Biológicas (Biologia Celular) pela Universidade Estadual de Maringá (1990), doutorado em Zoologia pela Universidade Federal do Paraná (1998) e pós-doutorado em Biologia Celular pela Universidade Estadual de Maringá. Atualmente é professor associado nível C da Universidade Estadual do Oeste do Paraná; onde atua na graduação, cursos de Medicina e Ciências Biológicas, e na pós-graduação, mestrado em Biociências e Saúde. Tem experiência na área de morfologia (normal e patológica) e ensino de Ciências e Biologia, atuando principalmente nos seguintes temas: citologia, histologia, citopatologia viral, sericicultura, baculovírus, métodos e práticas de ensino.

Gladson Ricardo Bertolini, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade Estadual de Londrina (1995), mestrado em Engenharia Elétrica e Informática Industrial pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (2003) e doutorado em Ciências da Saúde Aplicadas ao Aparelho Locomotor pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto / Universidade de São Paulo (2008). Atualmente é prof. adjunto C da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, docente da graduação em Fisioterapia e Mestrado em Biociências e Saúde. Tem experiência na área de Fisioterapia, com ênfase em Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica, atuando principalmente nos seguintes temas: fisioterapia, laser de baixa potência, alongamento muscular, imobilização e remobilização, dor e ultrassom terapêutico. Atualmente é Bolsista Produtividade da Fundação Araucária. Membro do Comitê Assessor de Área - Fisioterapia INEP (MEC).

Lucinéia de Fátima Chasko Ribeiro, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (1999), mestrado em Ciências Biológicas (Biologia Celular) pela Universidade Estadual de Maringá (2003) e doutorado em Ciências Biológicas (Biologia Celular e Molecular) pela Universidade Estadual de Maringá (2007). Atualmente é professor adjunto C da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, onde atua nos cursos de graduação de Fisioterapia e Medicina, no Programa de Residência em Terapia Intensiva e no Programa de Pós-graduação em Biociências e Saúde. Trabalha com a linha de pesquisa morfofisiologia e ultra estrutura animal, com experiência na área de Morfologia e Biologia Molecular.

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Publicado

2014-02-11