Lesões pelagróides induzidas pela carbamazepina

Autores

  • Marcelo Derbli Schafranski UEPG
  • Alexandre Bueno Merlini UEPG
  • Jissa Jeanete Luciano UEPG

DOI:

https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v19i1.5341

Palavras-chave:

carbamazepina, lesões pelagróides, lesões mucocutâneas, pelagra

Resumo

A carbamazepina é um medicamento anticonvulsivante vastamente empregado no tratamento de dores neuropáticas crônicas, como neuralgia pós-herpética e quadros de polineuropatia crônica. Como opção terapêutica para a neuralgia do trigêmeo, a droga é administrada desde a década de 1960. Entre os seus efeitos colaterais mais comuns estão as reações mucocutâneas, que variam desde reações urticariformes autolimitadas, até mesmo reações graves, como o eritema multiforme major (síndrome de Stevens-Johnson). Neste artigo, apresenta-se o caso de um paciente de 76 anos, que desenvolveu lesões cutâneas eritemato-descamativas, acometendo áreas fotoexpostas e reação inflamatória da cavidade oral após início da carbamazepina para quadro de neuralgia do trigêmeo. As lesões eram clinicamente compatíveis com a deficiência de niacina (pelagra). Cerca de quinze dias após a suspensão do anticonvulsivante, observou-se melhora total das lesões mucocutâneas.

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Publicado

2013-08-07