QUALIDADE DA ÁGUA EM ÁREA DE CULTIVO DE OSTRAS NA BAÍA - Doi: http://dx.doi.org/10.5212/Publ.Biologicas.v.14i1.067071

Autores

  • Susete Wambier Christo
  • Theresinha Monteiro Absher
  • Hedda Elisabeth Kolm
  • Andréa Cancela da Cruz-Kaled

DOI:

https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v14i1.484

Resumo

No litoral do Paraná, as espécies nativas Crassostrea brasiliana e Crassostrea rhizophorae são comercializadas e/ou consumidas cruas pela população local. As espécies do gênero possuem uma grande capacidade de fi ltração e, conseqüentemente, podem atuar como agentes patogênicos ao homem, quando mantidas em ambientes poluídos. A Baía de Guaratuba é margeada por manguezais, pela cidade de Guaratuba e pelo balneário de Caiobá, sendo sujeita à ação de resíduos, provenientes de esgoto doméstico e do industrial. Devido ao número crescente de parques artesanais, de cultivos de ostras, na baía, este trabalho visou estudar da contaminação por coliformes totais e por Escherichia coli, da água em área de cultivo. As amostras de águas, coletadas na entrada da baía (Ponto I) e no parque de cultivo (Ponto IV), no período de março/2002 a março/2003, foram analisadas através da Técnica do Substrato Cromogênico Defi nido. Os resultados mostraram valores extremamente altos, de coliformes totais, nos dois pontos e de E. coli no Ponto IV, indicando impropriedade para consumi-la crua da ostra de cultivo. O estudo sugere a necessidade de um sistema de depuração de ostras e de um monitoramento bacteriológico, na Baía de Guaratuba, especialmente em áreas destinadas ao cultivo de moluscos.

Palavras-chave: Crassostrea. Escherichia coli. Coliformes totais. Baía de Guaratuba

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