EFEITO DE DIFERENTES TRATAMENTOS SUPERFICIAIS NA RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE REPARO DE PORCELANA COM RESINA COMPOSTA - Doi: http://dx.doi.org/10.5212/Publ.Biologicas.v.14i1.015022

Autores

  • Hercules Jorge Almilhatti Universidade Federal do Paraná - UFPR
  • Karin Hermana Neppelenbroek Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG
  • Elbio Holanda Moura
  • Vinícius Kleinübing Rhoden
  • Nara Hellen Campanha Unviersidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG
  • Rosangela Seiko Seó

DOI:

https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v14i1.478

Palavras-chave:

Prótese parcial fixa. Resistência ao cisalhamento. Reparo. Resina composta. Porcelana dentária.

Resumo

Este estudo avaliou o efeito de diferentes tratamentos superficiais na resistência de união ao cisalhamento de uma cerâmica feldspática (Noritake EX-3), reparada com uma resina composta (Z-100). Quarenta corpos-de-prova da porcelana foram incluídos em resina acrílica, polidos (# 320, # 600) e divididos em 4 grupos (n=10) de acordo com os tratamentos superficiais: G1) sem tratamento (controle); G2) condicionamento com ácido fluorídrico a 10% por 60s; G3) asperização com ponta diamantada; G4) jateamento com Al2O3 (50μm). Após o tratamento, o silano (RelyX ceramic primer) e o adesivo (Scotchbond Multi-Purpose) foram aplicados nas superfícies da porcelana antes da união a 2 mm de resina composta. Após 24 h de armazenamento em água destilada a 37ºC e 24h de termociclagem (1.000 ciclos, 4ºC/60ºC, 15 s cada), os corpos-de-prova foram submetidos ao teste de cisalhamento em máquina de ensaios universal, com velocidade de 0,5 mm/min. Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey (α=0,05). Os tratamentos superficiais (G2=25,00±2,99 MPa; G3=22,48±4,54 MPa; G4=24,18±5,03 MPa) demonstraram significativamente (P<0,05) maiores valores de resistência de união quando comparados ao controle (G1=11,57±2,06 MPa), mas não apresentaram diferenças significativas (P>0,05) entre si. A microscopia óptica revelou aproximadamente 80% de falhas adesivas para o grupo controle e 65% de falhas coesivas da porcelana para os grupos submetidos aos tratamentos superficiais. Foi possível concluir que os tratamentos superficiais avaliados melhoraram significativamente a resistência entre a cerâmica Noritake e a resina Z-100.

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Publicado

2009-07-06

Edição

Seção

Artigos