PROFISSIONAIS DA SAÚDE PORTADORES DE Staphylococcus aureus – PERSISTÊNCIA E RESISTÊNCIA EVOLUTIVA

Autores

  • César Roberto Busato
  • Juarez Gabardo
  • Maria Terezinha Carneiro Leão

DOI:

https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v13i1/2.445

Palavras-chave:

Staphylococcus aureus, Portadores de Staphylococcus aureus, Profissionais da saúde

Resumo

Esta pesquisa fez um estudo prospectivo com análise estatística, com a finalidade de verificar a prevalência de portadores de Staphylococcus aureus em profissionais da saúde da Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa (SCMPG), bem como sua persistência e variação da resistência. Foram colhidas em dois momentos, com intervalo de quatro anos, culturas de “swab nasal” em 105 profissionais da saúde sadios, que não tivessem feito uso de antibióticos ou anti-sépticos nasais até três semanas antes da coleta. As bactérias classificadas como Staphylococcus aureus foram submetidas a antibiograma pela técnica de Kirby e Bauer. Trinta e seis (34,2%) apresentaram culturas positivas para Staphylococcus aureus na amostra 1, e 34 (32,3%) na amostra 2. Tais percentuais foram testados por meio do teste Tukey (d.m.s. = 7,74) e não apresentaram diferenças significativas. Dezenove profissionais com culturas positivas em ambas as amostras, configurando um grupo de portadores persistentes, tiveram suas cepas submetidas à antibiograma e a fagotipagem. Os percentuais de resistência testados mostraram diferença significativa em relação à penicilina (d.m.s. a 5% = 18,21). Seis (31,5%) dos portadores persistentes apresentaram a fagotipagem cepas provavelmente relacionadas. Os profissionais da saúde apresentaram colonização nasal por Staphylococcus aureus semelhante em ambas as amostras.

Palavras-chave: Staphylococcus aureus; portadores de Staphylococcus aureus; profissionais da saúde

DOI:10.5212/Publ.Biologicas.v.13i1/2.0002

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