ASPECTOS DEMOGRÁFICOS, ESPACIAIS E TEMPORAIS DOS ACIDENTES ESCORPIÔNICOS OCORRIDOS NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA 3ª REGIONAL DE SAÚDE – PONTA GROSSA, PR, NO PERÍODO DE 2001 A 2004

Autores

  • Flávia Regina Nodari Secretaria Municipal de Saúde de Santo Antonio do Sudoeste
  • Mayssa de Lima Leite Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG
  • Ederson Nascimento Faculdade de Tecnologia de Capão Bonito

DOI:

https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v12i1.425

Resumo

O escorpionismo está se tornando um agravo em Saúde Pública no Brasil, especialmente quando encontrados no campo, focos urbanos e desequilíbrio ambiental. Esse estudo objetivou caracterizar os acidentes escorpiônicos segundo variáveis demográficas, espaciais e temporais e as vítimas atingidas pelo escorpião notificadas pela 3ª RS - Ponta Grossa - PR, de 2001 a 2004. A taxa de incidência média anual foi de 1,19 acidentes por 1000 habitantes, sendo os municípios de Palmeira e Piraí do Sul aqueles com maiores índices escorpiônicos. A avaliação segundo o sexo das vítimas, não revelou risco diferenciado, a faixa etária mais atingida foi entre 20 e 34 anos e a maioria dos acidentados registraram 4 a 7 anos de estudo. Tityus bahienses foi a espécie mais freqüente e grande parte das vítimas estava realizando atividades diferentes de trabalho e lazer. Pernas e mãos foram os locais anatômicos mais atingidos, a grande maioria dos casos evoluiu para a cura e a zona urbana foi a mais afetada. Sendo assim, tornam-se necessárias campanhas públicas visando a educação da população, a fim de prevenir e controlar tal zoonose.

Palavras-chave: escorpionismo, epidemiologia, distribuição espacial

DOI:10.5212/Publ.Biologicas.v.12i1.0002

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