PINGUINS DE MAGALHÃES (SPHENISCUS MAGELLANICUS FORSTER, 1781) CONTAMINADOS POR PETRÓLEO ENCONTRADOS NA ILHA DE SANTA CATARINA, BRASIL.DOI: 10.5212/Publ.Biologicas.v.16i1.0003

Autores

  • Maria Antonia Michels-Souza
  • Priscila Brasila de Souza Cruz
  • Jordan Wallauer
  • Gustavo Sene Silva Sene Silva

DOI:

https://doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v16i1.2960

Palavras-chave:

Pinguim, Spheniscus, Petróleo, Conservação, Poluição,

Resumo

A região costeira sudeste e sul do Brasil destaca-se na pesca comercial e possui elevada diversidade de espécies marinhas, fazendo parte dela tanto as residentes quanto as migrantes. No período de inverno os jovens do pinguim de Magalhães, Spheniscus mangellanicus, realizam migrações pela costa brasileira, acompanhando os cardumes de anchova, importantes na sua dieta. No trajeto contaminam-se com resíduos de petróleo, derramados pelos navios petroleiros que transitam pela região, podendo vir a óbito. Nos anos de 1993, 1994 e 1995 um programa de reabilitação de pingüins foi desenvolvido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBAMA e Polícia Florestal de Santa Catarina e a Coalizão Internacional da Vida Silvestre (IWC/BRASIL) na Ilha de Santa Catarina em Florianópolis, SC. Foram encontrados e encaminhados para a reabilitação no Centro de Triagem de Animais Silvestres 163 indivíduos, todos contaminados com óleo. Após o tratamento foram devolvidos a natureza nos anos de 1993 e 1994 61% deles nos anos de 1993 e 1994 e em 1995, 37%. Nossos resultados mostraram que pelo menos 40% dos animais resgatados foram liberados em boas condições de sobrevivência no ambiente nos anos estudados.

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Publicado

2011-09-02